PAREI DE OUVIR ROCK & METAL APÓS ME CONVERTER AO CATOLICISMO. POR QUÊ?

1 year ago
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Como contei em meu testemunho de conversão, a maior diversão de minha adolescência, ao menos entre os 12-18 anos era descobrir novas bandas de Rock & Metal e ouvir seus álbuns.

No início, as bandas 'normais' e leves, como Beatles, Rolling Stones ou The Doors - além do velho Raul Seixas. E, na busca por novas experiências, conheci o Black Sabbath, me fascinei com Slayer, curti AC/DC e Motörhead e fiquei fã de bandas abertamente anticristãs, como Bathory, Mercyful Fate e Cradle of Filth.

As músicas que escolhia para ouvir eram expressões dos sentimentos mais vivos da minha adolescência, como raiva, revolta, misantropia, e percebi que o Rock os alimentava.

Eu era ateu, não via sentido na vida e estava frustrado com muitas coisas que ocorriam comigo, e ouvia Metal como uma válvula de escape. Mas, ao invés de me auxiliar a lidar com estes sentimentos negativos, o Metal os expandia, e aprofundava em minha alma.

Em determinado momento, vi que não era bom para mim.

Mas queria continuar.

Foi apenas quando me converti ao Catolicismo que decidi tomar o passo de largar o mundo do Rock. Duas gravações do Padre Paulo Ricardo, que foi uma das peças de minha conversão (as gravações estão no programa Parresia de nº 40 e 41) me tocaram, e percebi que realmente, era incompatível ser Católico e Headbanger (popular metaleiro).

Então rompi em definitivo.

Hoje venho compartilhar minhas experiências e falar um pouco sobre a história do Rock e Metal, e porque, a meu ver, é impossível crescer na espiritualidade Católica e apreciar esse gênero musical. E não abro exceções.

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