Em 2008, sob Lula, Abin também monitorou autoridades e inimigos políticos

As denúncias contra o monitoramento em massa de celular pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro remetem a escândalo de arapongagem parecido em 2008, no segundo governo Lula, quando foram grampeados membros do Judiciário e do Congresso, inclusive o então presidente do STF, Gilmar Mendes.

Grampeado numa conversa com o senador Demóstenes Torres, entre as revelações da revista Veja de vários grampos em autoridades da República e inimigos políticos na Câmara e no Senado, ele disse que o país vivia um estado policial.

— Nesse caso, acho que o próprio presidente da República é chamado à sala. Acho que ele precisa realmente tomar previdências. E encerrar definitivamente isto que parece ser a instauração de um estado policial no Brasil.

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