Existe um FLEC em cada CABINDA a questão é qual das fações; independentistas ou autonomistas?

1 year ago
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Diz um velho ditado: Que existe um FLEC em cada CABINDENSE.
A questão que persiste no cotidiano dos Cabinda’s e também, do povo Angolano desde os anos 1990's ate a data corrente. Qual das fações ou movimentos para a preferencia, é a dos independentistas ou autonomistas de CABINDA?

A Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC).
Desde a sua fundação, no Congo Brazzaville, o movimento luta pela separação do território, rico em petróleo, do resto de Angola.
Ao longo dos anos, a organização independentista dividiu-se e multiplicou-se em diferentes fações.
. A FLEC foi criada oficialmente num congresso que se realizou de 2 a 4 de agosto de 1963, ainda antes da independência de Angola. A cidade de Ponta Negra, no Congo Brazzaville, foi o berço da sigla que se viria a tornar famosa.

A FLEC resulta da fusão de três organizações: o Movimento para a Libertação do Enclave de Cabinda (MLEC), de Luís Ranque Franque; o Comité de Acção da União Nacional de Cabinda (CAUNC), de Nzita Tiago; e a Aliança Nacional Mayombe (ALLIAMA), de António Sozinho. Franque assume a presidência da FLEC, Sozinho é eleito secretário-geral e Nzita é o vice-presidente.
"Cabindas não podem aceitar o neo-colonialismo"

Segundo Nzita Tiago "os portugueses entregaram Cabinda aos angolanos. Mas os angolanos devem saber que os cabindas não podem aceitar o neo-colonialismo".

50 e tal anos mais tarde, inúmeras FLECs
No final da década de 1970, a FLEC divide-se em várias fações. Além daFLEC-Nzita, surgem a FLEC-Ranque Franque e a FLEC-Lubota, líderes históricos entretanto falecidos. E a multiplicação continua nos anos seguintes. FLEC-FAC, FLEC- Posição Militar, FLEC-Renovada, FLEC-Nova Visão… A lista de FLECs vai crescendo, sobretudo na Europa, onde vivem muitos antigos quadros despromovidos que anseiam por protagonismo.

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