Como Lula manipula palavras e eufemismos para não condenar ditaduras

1 year ago
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Confira trechos do discurso do presidente Lula na Argentina (23/1/23), para entender como ele manipula o vocabulário, usa eufemismos e evita as palavras certas para não condenar as ditaduras de Cuba, Nicarágua e Venezuela.

Embora pretenda ser uma personalidade mundial respeitada, ele nunca condenou a violência política desses países, como fazem presidentes de democracias avançadas, que sempre condenaram sem meias palavras as ditaduras e os regimes violentos contra os direitos humanos.

Ele chama, por exemplo, de ocupação o que é na verdade invasão.

Repetindo o chavão dos ditadores de Cuba e da Venezuela, chama sanções econômicas de bloqueio.

Defende soberania para não falar em democracia e “o próprio modelo” para não chamá-los de ditadura.

Fala em autodeterminação dos povos para justificar por que não se intromete para condenar.

Chama condenação obrigatória de ingerência.

Propõe diálogo onde deveria haver condenação clara.

Propõe restabelecer relações diplomáticas e civilizadas quando deveria rompê-las.

Fala enfim que são estados autônomos, livres e independentes, quando deveria dizer que são claramente ditaduras isoladas na contramão da comunidade internacional.

Ao invés de tratá-los de forma dura, como os presidentes de grandes democracias, quer tratá-los com amor e carinho.

Veja também o artigo de Demetrio Magnoli, na Folha de S. Paulo, que inspirou esse vídeo: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/demetriomagnoli/2023/01/fossil.shtml

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