Trens de Passageiros na Argentina

1 year ago
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🇧🇷 Em homenagem aos nossos hermanos argentinos, campeões da Copa do Mundo do Catar, reuni alguns vídeos de trens que realizei em viagens pela Argentina. Estes vídeos trazem algumas curiosidades com relação ao Brasil.

As locomotivas registradas nesta compilação de vídeos, são do modelo EMD G22, muito utilizadas aqui no Brasil, principalmente na Malha Sul da Rumo, em trechos mais antigos que não suportam locomotivas modernas. O que muda basicamente é o Sufixo do modelo destas locomotivas. As Argentinas, são similares com as locomotivas G22-CU Brasileiras. A Letra C determina o tipo de truque utilizado, neste caso, tipo C (3 eixos). No primeiro vídeo temos uma G22-CU, que se difere das G22-CU da Rumo, pela Bitola, e pelas grades na lateral da Locomotiva. No Segundo vídeo, temos uma G22-CW, que se diferencia das demais pelo tipo de engate, que é diferente dos modelos do Brasil e de algumas ferrovias argentinas.

No segundo vídeo, vemos uma locomotiva da ALL Logística, mas na Argentina. SIM, é a mesma América Latina Logística que operou no Brasil. No ano de 1999, a ALL adquiriu concessões de ferrovias na região central e nordeste da Argentina. Esta compra integrou a logística entre Brasil e Argentina, com o Trem Expresso, que saia de Tatui/SP e ia até Uruguaiana/RS, onde realiza o transbordo de contêineres para a ALL Argentina. Durante este periodo, a ALL Brasil enviou algumas locomotivas para a Argentina, como por exemplo as GT26-MC e GT18-MC, e duas locomotivas B30-7, que foram devolvidas, pois as ferrovias argentinas não suportavam o peso das mesmas.

Em algumas partes deste vídeo, estamos a bordo de vagões de passageiros, e em alguns momentos dentro da cabine da locomotiva. Este trem é o TEA (Trenes Especiales Argentinos), El Gran Capitan. Com este trem, era possível embarcar em Paso de los Libres ( cidade vizinha a Uruguaiana, mas no lado Argentino) e seguir até Buenos Aires, com o trem chegando a velocidade de até 80 km/h. Poucos tempo depois, o TEA deixou de existir, com apenas rumores sobre o seu retorno. Vale lembrar, que ao contrário do Brasil, o transporte ferroviário de passageiros é subsidiado pelo governo, pois é um transporte economicamente inviável pelo custo de manutenção de operação de trens em alta velocidade e pelo retorno financeiro.

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