O Trem de Paranapiacaba: De onde se vê o mar | Visão Libertária | ANCAPSU

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Título Original: O Trem de Paranapiacaba - De onde se vê o mar
Publicado em 06 de Dezembro de 2021
Créditos: Visão Libertária, Peter Turguniev
Publicação Original: https://www.youtube.com/watch?v=VfS-1_zKeXg

Descrição Original do Autor:

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Até hoje na engenharia de transportes brasileira se discute os efeitos da predominância do modal rodoviário frente aos demais: ferroviário e hidroviário. De maneira geral, o modal hidroviário é o de menor custo de construção, manutenção e operação. Já o modal ferroviário é o de maior custo de construção, mas tem manutenção e operação mais baratas que o rodoviário. Então sempre que possível é usado o transporte hidroviário. O incrível é como que no Brasil esse modal é pouco difundido! Se não há opção por água, então surge a possibilidade para ferrovias, especialmente se as distâncias são longas ou há muito peso ou volume a ser transportado. Só em último caso, para distâncias curtas, com pouco peso e volume se adotaria o modal rodoviário. Veja os casos de Rússia e EUA, países com grande extensão territorial que adotaram a malha ferroviária com sucesso. Mas e aqui no Brasil, o que houve? Porque nossos visionários governantes não adotaram modelos de transporte adequados à realidade nacional? Então, voltemos ao ano de 1860. O estável e pacífico império brasileiro crescia a olhos vistos. As métricas econômicas nos igualava aos EUA da época. Esse ambiente propiciou o surgimento do maior capitalista da nossa história: Irineu Evangelista de Souza, o famoso Barão de Mauá. Como bom capitalista sabia que, para ganhar dinheiro, deveria suprir alguma demanda do mercado da maneira mais eficiente e barata possível.