MODÉSTIA Católica - Por que as ROUPAS hoje são FEIAS E IMORAIS?

1 year ago
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Hoje eu vou falar da Modéstia Católica como você NUNCA viu! Já se perguntou por que, a cada nova estação, as roupas que entram em moda se tornam mais feias, imorais e até mesmo ridículas?
E por que os grandes desfiles de moda, que não lançam as roupas propriamente ditas, mas os conceitos que orientam os grandes estilistas, desenham trajes que ofendem o mais elementar bom senso?

Compreendendo este tema, entenderemos o sentido profundo das palavras da vidente de Fátima; a pequena Jacinta Marto: "Hão de vir umas modas que ofenderão MUITO a Nosso Senhor.''

01:18 Moda é comunicação. Quem nós somos na sociedade?
03:35 Os valores expressos nos trajes da Nobreza
05:31 O que expressam as roupas modernas?
07:35 O feio torna-se moda. Por quê? O papel do IGUALITARISMO nisso.
11:00 Igualdade: o deus da Revolução.
12:39 As pr0stitutas do Séc. XIX se vestiam com mais pudor que as moças de hoje. Por quê?
14:15 As modas e a massificação. O ódio contra a BATINA.
16:42 A destruição de toda beleza como forma de expressão.
19:35 Como viver a modéstia hoje?

A indumentária é uma forma de comunicação e linguagem não verbal que expressa quem nós somos em relação à sociedade. Por isso cada cultura tem seus trajes típicos regionais, que auxiliam as pessoas a se diferenciarem na sociedade.

Essa diferenciação não é horizontal: as pessoas não são apenas diferentes mas desiguais. Portanto, as roupas consolidam a hierarquia que deve reger as relações humanas, motivo que leva os clérigos, como Padres e Monges, a utilizarem Vestes Sacras; a aristocracia e a Nobreza a usarem trajes que evoquem as virtudes militares e o senso do maravilhoso, e todas as classes sociais terão seus trajes típicos e a seu modo, hierárquicos (como o chapéu do Cheff de Cozinha, que o distingue dos seus subordinados).

A Revolução detesta toda forma de desigualdade, uma vez que o homem orgulhoso NÃO suporta o fato de obedecer a outros, quando ele se entrega por completo à paixão diabólica do orgulho, também não suporta a ideia de que outros lhe sejam superiores. E, detestando a própria ideia de que deve haver desigualdades harmônicas e proporcionadas na sociedade, erige a Igualdade como seu valor máximo. E por isso, odeia a Deus, fonte de toda superioridade e desigualdade.

O segundo maior valor da Revolução é a liberdade, ou melhor, libertinagem: o permissivíssimo moral que decorre do desejo do homem de fruir os prazeres da carne com toda a intensidade possível, e que o levam a desprezar toda ideia de pudor, moralidade e, em última análise, abnegação e sacrifício.

Estes princípios são expostos na 1ª Sessão da obra prima de Plínio Corrêa de Oliveira, "Revolução e Contra-Revolução" aqui disponível em PDF gratuito: https://www.pliniocorreadeoliveira.info/RCR.pdf

Esta Revolução, que foi o grande fator de demolição da Cristandade Medieval, sempre se utilizou das modas para propagar seus valores, uma vez que, conforme um célebre poeta francês: "Cumpre ao homem viver como pensa, sob pena de, cedo ou tarde, pensar como vive."

Essas modificações no modo de ser do homem constituem a Revolução nas tendências, que se acentuou no campo da moda no Ocidente a partir da Revolução de Maio de 1968 na Sorbonne.

Assim, vemos que as modas contemporâneas se encaminham para:

- A abolição de todos os resíduos de pudor e modéstia, portanto, satisfação plena da sensualidade;
- A abolição do caráter simbólico e típico das vestimentas humanas, com o intuito de destruir todos os traços exteriores de desigualdade, autoridade e hierarquia na sociedade, favorecendo o igualitarismo,
- A abolição do mais elementar senso estético e da concepção de que a beleza reside na harmonia das formas; destruída em prol da ideia do extravagante, abjeto e daquilo que causa horror, sob a alegação de que se trata de uma autentica expressividade.

Este último ponto encontra fortes analogias na "arte" abstrata e na "arquitetura" pós moderna.

Assim, para viver Santamente a modéstia, não basta APENAS encararmos esta virtude como um corolário do pudor, mas é indispensável entender que ela é uma forma simples e eficaz de combater a massificação e a despersonalização, objetivos máximos da Revolução Gnóstica e Igualitária que assola o Ocidente.

Que Nossa Senhora permita que, das pequenas às grandes coisas, dediquemos toda nossa vida ao Seu triunfo em face desta serpente infernal.
Assim seja.

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LORENZO LAZZAROTTO

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