CENTRALISMO, o maior INIMIGO do libertarianismo

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Todo estado busca a expansão externa quando pode. Alguns tentam mudá-lo – ou impedir seu crescimento – participando da própria organização através da política. Em alguns casos, políticos libertários e conservadores conseguem, por algum momento, impedir uma lei ruim ou uma pauta progressista de entrar em vigor e deteriorar seja a economia, a moral, a educação ou a família – mas, aqui no Brasil, eles fazem parte de uma mísera minoria. Até certo ponto, é possível um libertário, conservador ou liberal clássico criar uma militância política dentro do próprio estado e um plano de ação para conter o domínio e avanço da esquerda e suas agendas socialistas. No entanto, enquanto o poder for centralizado no governo federal, no congresso e no Supremo Tribunal federal (aqui chamado de governo central), nunca seremos verdadeiramente livres; seremos meros subjugados e dependentes do leviatã central.
É insano pensar como num país de dimensões continentais como o Brasil, o pagador de impostos de cidades longínquas, como Porto Alegre e de Manaus – apesar de tão diferentes em costumes e culturas regionais –, estão subordinados à mesma classe política, entregando seus recursos para essa elite parasitária localizada em Brasília. Uma elite que, além de não se importar com os pagadores de impostos, está muito longe e encastelada naquela isolada cidade soviética. Já vivemos na utopia. Todas as milhares de cidades brasileiras estão sujeitas e subordinadas a uma organização criminosa concentrada em Brasília, que nada tem a nos dar satisfação, já que apenas se beneficiam dos impostos pagos pelos milhões de brasileiros, e estão blindados de uma cobrança próxima e direta – além de terem o monopólio de se criar e mudar as leis que impactam nossas vidas diárias a seu bel prazer, visando sempre promoção política através do populismo. Os deputados, senadores, ministros do STF e demais burocratas de Brasília não temem o povo. Infelizmente, eles são protegidos por seus seguranças armados nessa cidade soviética, e não têm sequer nenhum contato com a realidade brasileira – isso os mantém distante da realidade violenta, miserável e cruel que muitos vivem diariamente.