INFLAÇÃO sobe na COLÔMBIA, e o dólar atinge o maior valor da HISTÓRIA no país

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Gustavo Petro, o primeiro presidente de esquerda a governar a Colômbia, não está enfrentando uma situação fácil por lá - especialmente do ponto de vista econômico. Mal assumiu o cargo, e Petro já enfrenta grandes protestos em diversas cidades do país. Já é um fenômeno conhecido o fato de que, em países que elegeram (ou reelegeram) a esquerda na América Latina, a paciência da população está muito menor do que em tempos passados. E as más notícias econômicas apenas reforçam esse cenário. De acordo com o Departamento Administrativo Nacional de Estatística (DANE) da Colômbia, a inflação acumulada nos últimos meses já supera os 11% - o maior índice desde 1999. (Lembrando que, aqui, estamos utilizando a definição estatal de inflação, ou seja: aumento generalizado de preços. Conforme nos ensina a Escola Austríaca de Economia, inflação é, basicamente, o aumento da base monetária de uma economia, sendo que o aumento de preços é apenas a sua consequência mais visível.) Como sempre acontece nesses casos, o Banco da República (que é o banco central da Colômbia) aumentou a taxa básica de juros, fazendo o percentual subir de 9% para 10% - maior índice desde 2008, o ano da crise dos subprimes. E isso, por óbvio, tem repercussão em muitos outros aspectos da economia do país. O dólar, por exemplo, atingiu a maior cotação da história - nada menos 4.657 pesos colombianos, um aumento de 13,4% desde o início deste ano. Definitivamente, não dá pra dizer que a Colômbia está num bom caminho econômico.