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Pomba-Gira - Maria Padilha
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A Umbanda é uma religião brasileira que combina vários elementos das religiões africana, indígena e cristã, mas não é definida por elas. Fundada no início do século 20 na cidade de São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro no sudeste do Brasil, em conjunto com movimentos religiosos como Candomblé, Catolicismo e Espiritismo. É considerada uma "religião brasileira proeminente" que combina o catolicismo, as tradições africanas de Orissa e a espiritualidade indígena.

O dia 15 de novembro é visto pelos torcedores como a data do surgimento da

Umbanda, e entrou em vigor no Brasil em 18 de maio de 2012 pela Lei 12.644.

Em 8 de novembro de 2016, Umbanda foi inscrita na Lista do Patrimônio Imaterial do Rio de Janeiro por decreto, após pesquisa do Instituto do Patrimônio Humanitário do Rio de Janeiro (IRPH).

Pomba-Gira - Maria Padilha

A Pomba-Gira ou Pombajira é um Exu-fêmea. Tal como os Exús, as Pombas-Giras são espíritos em evolução, que já viveram entre os humanos, e que aprendem sobre a vida através de nossa própria vida, enquanto aguardam a sua vez de reencarnar. Os espíritos mais evoluídos são chamados por outro nome. Assim a Pomba-Gira passa a ser chamada de Lebará.

Zaira Male é uma bruxa que fundou a associação "Mulheres de Cabare Damas da Noite", onde as mulheres da "Noite" se reúnem para receber os homens que dão prazer, mas não só. Este lugar os reúne para aprender magia, feitiços e encantamentos para conseguir tudo o que eles querem de um homem.

Zaira Male transmitiu a adoração dos outros mortos aos seus aprendizes. Assim nasceu o culto da Pomba-Gira. As velhas, anciãs, fundem-se nos corpos das novas mulheres, têm habilidades psíquicas, as recebem e entregam suas mensagens. As mensagens podem ser as mais diversas, mas o objetivo principal é a magia e o conhecimento mágico que permitirá às mulheres saber como conquistar o homem que amam.

Pombas-Giras são Exus femininos relacionados ao sexo e à magia, com vários domínios: amor, sexo, sentimento.

Pombas-Giras tem um nome científico para a Cabala: KLÉPOTH.

Cada uma tem um nome diferente: Rainha das 7 Catacumbas, Maria Padilha…

Maria Padilha era uma das principais entidades da Umbanda e do Candomblé, a linha de esquerda, também conhecida como Dona Maria Padilha, era considerada a rainha das Pombas-Giras. Ela é a rainha do reino Lira, a rainha das Marias.

Ela é esposa do Exu Rei das 7 Liras ou Exu Lúcifer como é conhecida em Kimbandas.

Ela é vista como a alma de uma mulher muito bonita e sedutora que na vida seria uma boa prostituta ou uma prostituta influente.

Maria Padilha é uma poderosa Pomba-Gira capaz de ajudar com amor, saúde, conduzir pessoas indesejadas, quebrar feitiços e muito mais.

As mulheres que trabalham com esta entidade têm personalidades muito fortes e geralmente são muito sensuais e atraentes. Eles não amam como as outras pessoas, mas odeiam seus amantes se forem facilmente traídos.

Maria Padilha é a protetora das prostitutas. Desfrute de luxo e sexo. Suas roupas geralmente são vermelhas e pretas, e ela usa uma rosa em seus longos cabelos negros. Esta é uma Pombajira que adora festejar e dançar.

Os seus dons: dom do encantamento de amor.

As suas oferendas são: cigarros, champanhe, rosas vermelhas em número ímpar, jóias, cosméticos, espelhos, mel, licor de anis.

Os seus trabalhos são geralmente despachados em encruzilhadas em “T”.

Os sacrifícios a oferecer-lhe: galinha vermelha, cabra, pata preta.

A saudação a Exú: Laroyê, Exu! (“Salve, Exu!”)

Maria Padilha, tem vários nomes:

- Maria Padilha Rainha dos 7 Cruzeiros da Kalunga;

- Maria Padilha Rainha das 7 Encruzilhadas;

- Maria Padilha Rainha dos Infernos;

- Maria Padilha Rainha das Almas;

- Maria Padilha das Portas do Cabaré;

- Maria Padilha Rainha das 7 facas;