Livro O mundo perdido Arthur C Doyle

1 year ago
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Aos 5 anos e meio, Matilda é dona de uma inteligência acima da média – faz contas complexas de cabeça e já lê livros avançados, como Grandes Esperanças, de Charles Dickens. Apesar da genialidade, Matilda é uma garota simples e humilde e que, talvez por ter pais extremamente negligentes e egocêntricos, não tenha noção de sua própria sabedoria.

Quando finalmente começa a ir à escola, Matilda enfim descobre o que é ter amigos e conhece a bondosa Miss Honey. No entanto, como nem tudo são flores, a garota também é obrigada a conviver com a diretora da escola, a temível e violenta Miss Trunchbull. E é exatamente ela quem vai colocar a inteligência, a bondade e a sabedoria de Matilda à prova.

Embora, quando criança, eu tenha adorado a adaptação cinematográfica de Matilda, provavelmente nunca pensaria em ler a obra de Roald Dahl. No entanto, por causa do Desafio de Leitura, eu precisava ler um livro publicado no ano em que eu nasci (1988) e este foi o único que me interessou minimamente. Eis que, mesmo já tendo expectativas relativamente altas sobre a obra, terminei a leitura surpreendida por uma história cativante e leve, apesar de tratar de temas pesados – como o pior tipo de bullying, aquele praticado por adultos e, o que é ainda pior, dentro de casa.

Em Matilda, Dahl exacerba todos os aspectos da história – desde a inteligência da menina até a negligência dos pais e a agressividade de Miss Trunchbull -, mas nem por isso deixa de retratar a realidade. Na verdade, é exatamente por meio destes exageros que o autor faz com que o leitor passe a realmente enxergar estas situações, que podem nem sempre ser tão agudas, mas que, nem por isso, deixam de existir.

Confesso que, em alguns momentos, quase comecei a pegar birra da protagonista e o “ar de sabichona” que poderia vir junto com sua inteligência acima da média. No entanto, além de fazer questão de reforçar o quanto Matilda é humilde, Dahl fez um ótimo trabalho em realmente tornar a personagem cativante e, apesar da genialidade, real.

Uma coisa que me chamou a atenção em Matilda é como Roald Dahl se inspirou nos mesmos ingredientes que Stephen King usou para escrever Carrie, a estranha, em 1974 – o bullying, o desejo de vingança e a telecinésia. No entanto, os resultados foram histórias completamente diferentes, desde o estilo até o desenvolvimento e o desfecho, mas que, de certa forma, também têm suas similaridades. No final das contas, com a ajuda de Matilda, Roald Dahl nos mostra que a inteligência não é nada, se você não souber usá-la.

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