Votar é legitimar o estado?

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No contexto das eleições atuais, muitos libertários autointitulados “puristas” - ou assim denominados por outros libertários, - se posicionam efusivamente contra a prática do voto. Muitos argumentos em favor desse posicionamento são levantados, mas o principal deles é aquele que afirma que o ato de votar implica, necessariamente, em legitimar o estado - um ente que todos nós, libertários, entendemos como ilegítimo, justamente por agir por meio da violência e da coerção.

Basicamente, todos nós compreendemos que o estado é uma máfia. Dessa forma, votar significaria dar legitimidade a essa máfia, e tratar o parasita como um ente sério a ser respeitado. “Eleições são uma farsa”, eles dizem; “a democracia em si é uma fraude”, eles afirmam. E é difícil dizer que eles não estão com a razão; afinal de contas, estamos falando do estado, entidade criada exclusivamente para nos roubar. Porém, será que esses argumentos são sólidos o suficiente? Ou, melhor dizendo, será que eles não seriam por demais superficiais? Será que o libertário que exerce o seu “direito” ao voto está, na verdade, legitimando o estado?

#eleições #libertarianismo #ancap