Palavras DONINHA e a Máquina de NON-SENSE

Artigo: https://visaolibertaria.com/article/e12a3d71-9145-4618-aa38-d4bf839c73bd

Esse texto usou como referência os livros "Os Erros Fatais do Socialismo" de F. Hayek, "Tolos, Fraudes e Militantes" de R. Scruton, "O Crepúsculo dos Ídolos" de F. Nietzsche, "O Sagrado e o Profano" de Mircea Eliade e "Pensamento Binário Vol. II" de A.S. Vieira

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#Doninha #NonSense #1984

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O livro 1984 de George Orwell tem sido muito comentado nas últimas décadas, muito mais do que jamais foi na época da Guerra Fria e da ameaça comunista. Um dos aspectos mais interessantes expostos nele não é o abuso e o assédio praticados fisicamente, mas o uso feito de ferramentas de linguagem para manipular a realidade. O autor, como socialista que era, soube captar muito bem o emprego de ferramentas de manipulação de linguagem pelos teóricos do socialismo, que sequestravam a realidade de cada contexto na qual empregavam palavras que passavam a soar como mantras com um novo e misterioso significado, onde só os adeptos fiéis poderiam entender. Longe de ser um recurso narrativo inserido na sua história, Orwell sabia que esse recurso era uma das principais ferramentas dos regimes comunistas vigentes na época em que escreveu. Contudo, essa não é uma ferramenta útil aos socialistas apenas quando chegam ao poder. Ela é efetiva e ainda está em uso nos dias de hoje, sendo praticada à luz do dia nas diversas narrativas soltas hoje pelo mundo para seduzir e encantar pessoas impressionáveis com o poder de palavras mágicas e que aproximam os incautos da teia da ideologia socializante. Os revolucionários deixaram para trás as revoluções e passaram a usar seus canhões contra o senso comum para moldar as futuras gerações.