O caso do PATRIMÔNIO HISTÓRICO e seus incentivos errados

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#Patrimônio #Histórico #Incentivo

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Recentemente analisamos o caso das intervenções estatais na cidade de Florianópolis no vídeo "O centro de Florianópolis morreu". Hoje, analisemos com mais profundidade os incentivos ligados às intervenções estatais, especialmente no desenvolvimento urbano, e os efeitos maléficos que isso produz. Infelizmente não é só no urbanismo que a ação do estado coercitivo desalinha os incentivos de mercado, pervertendo a lógica de organização natural da sociedade. Os efeitos danosos das ações do planejamento central estão amplamente apresentadas e discutidas por nós aqui do Visão Libertária em inúmeros casos nas várias áreas de nossa realidade. Sempre que há uma medida imposta, ou seja, sempre que se exige um comportamento não voluntário do indivíduo, especialmente quando essas obrigações afetam muitos indivíduos indiscriminadamente, surgem incentivos para a desobediência dessas medidas, o que as tornam ineficientes. Há uma correlação positiva entre burocracia e desobediência até um certo ponto em que aumentar as exigências não faz mais nenhuma diferença, pois todos vão acabar desobedecendo. É o que se vê nas periferias das grandes cidades brasileiras, onde a população simplesmente ignora as exigências estatais. No entanto, para quem não consegue fugir da tara vil e sádica dos burocratas ligados ao urbanismo sobram milhares de exigências de métricas, coeficientes e taxas, além daquele cafezinho que o amigo fiscal vem para tomar contigo! Uma perda de tempo e de recursos que, ao longo do tempo, só cresce e encarece o metro quadrado urbano, dividindo a cidade entre cidadãos de 1° e de 2° classe.