FARC A ORIGEM - AS FORÇAS ARMADAS REVOLUCIONÁRIAS DA COLÔMBIA - AUTODENOMINADOS EXÉRCITO DO POVO !!!

2 years ago
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Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia — Exército do Povo, também conhecidas pelo acrônimo FARC ou FARC-EP, foi uma organização paramilitar de inspiração comunista, autoproclamada guerrilha revolucionária marxista-leninista, que operava mediante táticas de guerrilha. Lutaram pela implantação do socialismo na Colômbia e defendiam o direito dos presos colombianos. Existia uma intensa cooperação entre a Exército de Libertação Nacional (ELN) e as FARC.

As FARC eram consideradas uma organização terrorista pelo governo da Colômbia, pelo governo dos Estados Unidos, Canadá e pela União Europeia. Os governos de Equador, Brasil, Argentina e Chile não lhes aplicaram esta classificação e o governo da Bolívia não chegou a dar nenhuma posição oficial, porém o ministro das relações exteriores da Bolívia, David Choquehuanca, chegou a dizer que o mais importante era trabalhar para ajudar a garantir a paz na Colômbia e na região. O presidente Hugo Chávez rejeitou publicamente esta classificação em janeiro de 2008, e apelou à Colômbia, como outros governos, a um reconhecimento diplomático das guerrilhas enquanto "força beligerante", argumentando que elas estariam assim obrigadas a renunciarem a sequestro e atos de terror a fim de respeitarem as Convenções de Genebra. Cuba e Venezuela adotam o termo "insurgentes" para as FARC.

A origem das FARC remonta as disputas entre liberais e conservadores na Colômbia, retratadas pela obra de Gabriel García Márquez, "Cem Anos de Solidão", marcada por massacres, como o período da La Violencia. Em 1948, os liberais, com apoio dos comunistas, iniciam uma guerra civil contra o governo conservador. Após 16 anos de luta guerrilheira e a conquista de algumas reivindicações políticas, os liberais passaram a temer que a experiência cubana de 1959 se repetisse na Colômbia. Rompem com a esquerda e passam para o lado conservador. Ao longo da história do grupo guerrilheiro, o Partido Comunista Colombiano teve relações mais próximas ou mais distantes com as FARC. Enquanto originaram-se como um puro movimento de guerrilha, a organização já na década de 1980 foi acusada de se envolver no tráfico ilícito de entorpecentes, o que provocou a separação formal do Partido Comunista e a formação de uma estrutura política chamada Partido Comunista Colombiano Clandestino.

As FARC-EP se definiam como um movimento guerrilheiro paramilitar. Segundo estimativas do governo colombiano, as FARC, no seu auge, chegaram a possuir entre 6 000 e 16 000 membros, perto de 2001 (aproximadamente 20% a 30% deles são recrutas com menos de 18 anos de idade). Outras estimativas disponíveis avaliavam em mais de 18 000 guerrilheiros, números que as próprias FARC afirmaram em 2007 numa entrevista com Raul Reyes. As FARC-EP tinham presença armada em 15-20% do território colombiano, principalmente nas selvas do sudeste e nas planícies localizadas na base da Cordilheira dos Andes. Segundo informações do Departamento de Estado dos Estados Unidos, as FARC controlam a maior parte do refino e distribuição de cocaína dentro da Colômbia, sendo responsável por boa parte do suprimento mundial de cocaína e pelo tráfico dessa droga para os Estados Unidos.

Em junho de 2016, as FARC assinaram um acordo de cessar-fogo junto ao presidente da Colômbia, Juan Manoel Santos, em Havana. Embora o acordo de paz final exigirá um referendo, o acordo tem sido visto como um passo histórico para acabar com a guerra que já dura há cinquenta anos. Em 25 de agosto de 2016, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou que quatro anos de negociação já garantiu um acordo de paz com as FARC e que o referendo nacional será no dia 02 de outubro. O referendo falhou com 50,24% de votos contra. Apesar do resultado, o líder das FARC e o presidente colombiano continuaram a assinar o tratado de paz. Pelos esforços, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, recebeu o Prêmio de Nobel da Paz de 2016. Segundo a ONU, as FARC e o ELN são responsáveis ​​por 12% das mortes de civis no conflito armado na Colômbia, com 80% cometidos por milícias paramilitares de extrema-direita, e os restantes 8% cometidos por forças de segurança. No final de 2016, as FARC anunciaram que teriam abandonado a luta armada, nos termos do cessar fogo firmado com o governo colombiano. Em 27 de junho de 2017, seu braço armado oficialmente deixou de existir, seus membros foram dispersados e suas armas de fogo entregues às Nações Unidas. Um mês mais tarde, eles se reformaram em um partido político, a Força Alternativa Revolucionária do Comum, a fim de conseguir poder de forma legal na Colômbia. Atualmente se contabiliza que 40% da sua militância é feminina. Desde o cessar das armas, sob o acordo de paz, 1/3 dos ex combatentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia retomaram as armas.

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