ENRIQUE "KIKI" CAMARENA SALAZAR - O AGENTE DA DEA QUE ACABOU EXECUTADO PELO CARTEL GUADALAJARA !!!

2 years ago
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Em 1985, a imagem de Enrique "Kiki" Camarena Salazar estampou os principais noticiários internacionais. Na época, o oficial da inteligência americana da Agência Antidrogas dos Estados Unidos (DEA) foi encontrado morto pelas autoridades, após ter sido sequestrado, torturado e assassinado por narcotraficantes de Guadalajara, no México.

As investigações e o crime

Enrique Camarena Salazar nasceu em 26 de julho de 1947, na cidade fronteiriça de Mexicali, México . A família – três irmãos e três irmãs – emigrou para Calexico, Califórnia , quando Camarena era criança. Os pais de Camarena se divorciaram quando ele era jovem e a família sofreu considerável pobreza após a mudança. Seu irmão mais velho, Eduardo, ingressou na Marinha e foi morto enquanto servia no Vietnã em 1965. Seu outro irmão, Ernesto, tinha um histórico policial conturbado, incluindo problemas com drogas. Apesar das dificuldades da família, Camarena se formou na Calexico High School em 1966.

Depois de terminar o colegial, Camarena se juntou aos fuzileiros navais. Após sua alta em 1970, ele retornou ao Calexico e ingressou no departamento de polícia. Do trabalho policial regular, ele passou para o trabalho disfarçado de narcóticos como agente especial na Força-Tarefa de Narcóticos do Condado Imperial.

Depois que a Drug Enforcement Administration (DEA) foi criada em 1973, rapidamente instituiu um programa de contratação de agentes de língua espanhola. Tanto Camarena quanto sua irmã Myrna ingressaram na nova agência em 1974, Myrna como secretária e Enrique como agente especial no escritório residente da DEA no Calexico.

Em 1977, Camarena foi transferido para o escritório de campo da agência em Fresno , onde trabalhou disfarçado em atividades de contrabando no Vale de San Joaquin. A autora Elaine Shannon descreve Camarena como "um natural no teatro da rua", capaz de "deslizar sem esforço para um sotaque porto-riquenho ou lançar gírias mexicanas da sarjeta - qualquer que seja o papel exigido". Colegas o descreveram como motivado, mesmo pelos padrões dos agentes da DEA focados no trabalho.

Preocupados com o aumento da produção de heroína e maconha no México e alta comercialização nos Estados Unidos, ambos países iniciaram um trabalho em conjunto durante a década de 1970 para conter o narcotráfico. Sob forte pressão das autoridades estadunidenses, o governo mexicano iniciou em 1973 o DEA, um programa de erradicação de plantações de drogas em todo o território.

O agente Kiki Camarena assumiu o cargo no escritório de Guadalajara no verão de 1980, quando o tráfico de drogas no México havia aumentado de maneira exponencial. Em seguida, o oficial passou a investigar as principais plantações de maconha que surgiram no país.

Já em 1984, cerca de 450 soldados mexicanos destruíram uma plantação de maconha de mil hectares em Allende. Como represália, Camarena foi sequestrado em plena luz do dia em 7 de fevereiro de 1985. Suspeito de ter vazado informações, o homem foi raptado por oficiais corruptos que trabalhavam para os principais narcotraficantes do México.

Naquele fatídico dia, o agente foi levado à propriedade de Rafael Caro Quintero, o co-fundador do agora desintegrado Cartel de Guadalajara. No local, ele foi torturado durante 30 horas seguidas, tendo seu crânio perfurado por um objeto de metal e suas costelas quebradas. Seu corpo foi encontrado somente em 5 de março de 1985, enrolado em um plástico na zona rural do estado de Michoacán.

Após encontrarem os restos mortais de Camarena, as autoridades implementaram a Operação Leyenda, que foi consierada a maior investigação de homicídio da DEA já realizada até então. Em seguida, identificaram Miguel Ángel Félix Gallardo e seus dois associados próximos, Ernesto Fonseca Carrillo e Rafael Caro Quintero, como os principais autores do crime.

Além disso, o médico Humberto Álvarez Machaín foi detido pela DEA, como suspeito de ter prolongado a vida da vítima para que a tortura pudesse prosseguir. No entanto, após o julgamento realizado em 1992 foi libertado por falta de provas contundentes que provassem seu envolvimento no crime. Já os demais réus foram condenados pelo sequestro e assassinato de Camarena.

Posteriormente, o agente foi condecorado com vários prêmios pelo seu trabalho e chegou a estampar a capa da revista TIME, em 1988. Diversas outras homenagens foram feitas ao longo das décadas

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