Com voto de presidente da comissão Câmara de Mato Rico reprova relatório de CPI

Crise na política do Brasil sempre termina em pizza - esta frase atribuída ao jornalista brasileiro, Milton Peruzzi, no ano de 1960 continua mais atual do que nunca, na ocasião dizem que ele se referia ao futebol, que também assim como a política, há jogadas de difícil compreensão.
No município de Mato Rico, uma destas jogadas que poucos compreenderam ocorreu durante a votação do relatório da CPI, que apurou supostas irregularidades no município.

A CPI

A CPI foi instaurada na câmara de vereadores, para apurar pagamentos indevidos à CPFs, sem comprovação da prestação de serviços, também abastecimento irregular de veículos antes da celebração de contrato.
Durante o período de apuração foram ouvidos, servidores públicos, testemunhas e analisados diversos documentos disponibilizados à comissão.

INVESTIGAÇÃO E CONCLUSÃO

A comissão concluiu que de forma irregular, houve a lavratura de 3 recibos assinados por um cidadão, nos quais constavam a declaração de que os valores eram recebidos em contrapartida a serviços prestados junto à secretaria de obras e que de fato não houve a prestação do serviço.
Também em outra situação de CPI, foi analisada entre outras, uma nota fiscal no valor de R$ 22.511,35, muito superior ao habitual e um suposto direcionamento de licitação uma vez que exigia diferente de administrações anteriores, o posto possuir bomba de abastecimento no município, em outras ocasiões o combustível sempre foi trazido e abastecido diretamente no tanque do município e o abastecimento se dava no próprio pátio de máquinas. Este fato impediu o fornecimento mais barato de gasolina, Etanol e Arla, por parte de um posto de combustíveis de Roncador.
Por fim, o relatório solicitou que os autos fossem encaminhados ao Ministério Público para apuração de eventual prática de ato de improbidade administrativa.

VOTAÇÃO

Nesta segunda o próprio presidente da comissão que investigou a questão dos combustíveis, Edivaldo Hipólito, votou contra o relatório, como no futebol poucos entenderam esta jogada entendida como um gol contra, já que na comissão o presidente Edivaldo havia aprovado e assinado o relatório, desta forma foram 5 votos contra o relatório, assim a administração do município está livre de arcar com maiores consequências.
Votaram a favor do relatório, Zezinho, Helton, Dominguinhos e Danilo Miranda. Os votos contra foram de, Vanderlei, João Shimura, Marcelo Rak, Edivaldo e Michael Ortiz.