Uma Entrada Aberta ao Palácio Fechado

Uma Entrada Aberta ao Palácio Fechado de Irineu Filaleto
Filaleto inicia a sua obra da seguinte forma: “Tendo eu, Filaleto, filósofo anônimo, penetrado os arcanos da medicina, da química e da física, decidi redigir este pequeno tratado, no ano de 1645 da Redenção do mundo e no trigésimo terceiro de minha idade, a fim de saldar o que devo aos Filhos da Arte e para estender a mão àqueles que estão perdidos nos labirintos do erro. Assim, parecerá aos Adeptos que sou seu par e irmão. Quanto àqueles que foram seduzidos pelos vãos discursos dos sofistas (enganadores), eles verão e receberão a luz, graças à qual retornarão a uma via mais segura. E pressagio, em verdade, que numerosos dentre eles serão iluminados por meus trabalhos“.

Publicada primeiramente com o título Introitus apertus ad occlusum regis palatium (latim – língua utilizada por vários alquimistas) no século XVII em Amsterdã (NL).

Este livro tornou-se um Clássico da literatura alquímica, considerado pelos Adeptos mais avançados como uma obra do mesmo patamar que As Doze Chaves da Filosofia de Basilio Valentim, O Mistério das Catedrais de Fulcanelli, O Livro das Figuras Hieroglíficas de Nicolas Flamel, Atalanta Fugiens de Michael Maier e o Tratado da Pedra Filosofal de Lambspring.

Irineu Filaleto (George Starkey) nasceu na Ilha das Bermudas em 1628. Estudou em Havard College (escola que originou a Universidade de Harvard) de 1643 a 1649 e praticou a medicina em Boston de 1646 a 1650. Em 1650, mudou-se para Londres (Inglaterra). Faleceu na grande praga que devastou Londres em 1665.

Boa leitura.

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