BIRRAS, CHILIQUES e ATAQUES de RAIVA [Como lidar?]

4 years ago
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Faça de tudo para não perder a calma você também
Não ceda ao chilique
Converse com a criança quando o chilique passar
Deixe claro para a criança que você a ama
Evite situações que favoreçam os ataques de birra
Fique de olho em sinais de estresse
Chiliques e acessos de raiva são como chuva de verão -- repentina e, às vezes, violenta.

Num minuto você e seu filho estão jantando tranquilamente, e no seguinte ele está chorando, esperneando e gritando porque o canudo do suco não é da cor que ele queria.
Crianças entre 1 e 3 anos são especialmente propensas a ter esses "ataques".
Não há por que achar que você está criando um pequeno tirano. Provavelmente ele está tendo um "surto" por causa de uma frustração que ele não consegue expressar bem com palavras, porque ainda é muito novinho.

Faça de tudo para não perder a calma você também
Respire fundo. Claro que os ataques de birra dos pequenos não são uma coisa bonita de se ver.

Uma tática que pode funcionar é ficar perto do seu filho durante o chilique. Sair da sala ou do quarto e deixá-lo sozinho -- por mais tentador que seja -- pode fazê-lo se sentir abandonado.

Alguns especialistas recomendam carregar a criança no colo, se possível, e dizer-lhe que o abraço é gostoso. Mas outros dizem que é melhor ignorar o chilique até a criança se acalmar, em vez de "recompensar" o comportamento negativo. Você acabará descobrindo o que é melhor para seu filho por meio de tentativa e erro.

Não ceda ao chilique
Tente não se preocupar com o que os outros pensam: todo pai e mãe já passaram por isso. Se você ceder, só vai ensinar ao seu filho que espernear é um bom jeito de conseguir o que quer.

Além disso, seu filho já está assustado por estar fora de controle, e a última coisa que ele precisa é sentir que você também está sem controle.

Em um lugar público, prepare-se para ir embora com seu filho até ele se acalmar. Se ele começar a espernear porque o espaguete veio com pedaços de tomate, por exemplo, leve-o para fora do restaurante até ele se acalmar.

Converse com a criança quando o chilique passar
Quando a tempestade passar, converse com seu filho sobre o que aconteceu. Diga que você entendeu a frustração dele, e ajude-o a colocar os sentimentos em palavras, dizendo algo como: "Você estava muito bravo porque sua comida não era como você queria".

Deixe-o perceber que, se ele usar palavras para se expressar, vai conseguir resultados melhores. Diga, por exemplo, com um sorriso: "Desculpe por não ter entendido. Agora que você não está mais gritando, consigo saber o que você quer".

Deixe claro para a criança que você a ama
Assim que seu filho estiver calmo e você tiver chance de conversar com ele sobre o chilique, dê um abraço e diga que o ama.

É importante recompensar o bom comportamento, incluindo quando a criança consegue se acalmar e falar com você sobre o que a deixou irritada.

Evite situações que favoreçam os ataques de birra
Tente evitar situações que possam levar seu filho a ter um chilique, embora nem sempre isso seja possível de prever. Por exemplo, se ele é do tipo que fica muito mal-humorado quando está com fome, carregue pequenos lanches. Se ele tem problemas na transição de uma atividade para outra, avise-o com antecedência.

Alerte-o de que vocês estão prestes a jantar ("Nós vamos comer quando você e papai terminarem de ler essa história"), o que lhe dará chance de se preparar.
Perguntar se ela quer cenoura ou milho, em vez de simplesmente mandá-la comer milho, dá à criança uma sensação de controle da situação.

Fique de olho em sinais de estresse
Embora ataques e chiliques diários sejam normais quando a criança tem entre 1 e 3 anos, você precisa ficar de olho em possíveis problemas.

Pense se houve algum problema sério na família, uma fase de muita correria na vida de todos, se há tensão entre a mamãe e o papai. Tudo isso pode causar esse tipo de comportamento.

Se seu filho tem mais de 2 anos e meio e continua tendo altos ataques de birra todos os dias, converse com o pediatra.

Se a criança for mais nova, mas tiver de três a quatro ataques por dia e não cooperar em nenhuma das atividades diárias, como se vestir ou guardar os brinquedos, também pode ser o caso de procurar outro tipo de ajuda.

O pediatra pode verificar se há algum problema físico ou psicológico e sugerir maneiras de lidar com a situação.

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