Opiniões polêmicas sobre o BITCOIN

1 year ago
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O bitcoin tem ganhado cada vez mais espaço nas mídias - inclusive naquelas não especializadas. Nunca se falou tanto nessa criptomoeda, e em tantas outras, como nos últimos tempos. Não obstante o fato de que o valor do bitcoin - se comparado a moedas fiduciárias - tenha caído consideravelmente de algumas semanas para cá, se distanciando muito de seu pico histórico, o que não faltam são pessoas interessadas em conhecer melhor a criptomoeda, sua blockchain, e tudo o mais que com ela se relaciona.

Como libertário, naturalmente, eu aprecio esse movimento. Definitivamente, o bitcoin é uma ferramenta agorista que permite ao indivíduo se proteger das garras confiscatórias do estado; e quanto mais gente conhecer o bitcoin, melhor será para todos nós. Isso posto, porém, não posso deixar de notar que, dia após dia, muitas pessoas afirmam coisas equivocadas e enganosas a respeito do bitcoin - incluindo, aí, muitos libertários. Por isso, hoje eu vou lançar uma polêmica e comentar aqueles que eu considero serem os maiores enganos relacionados ao bitcoin.

A primeira afirmação equivocada a respeito do bitcoin é a de que ele é uma moeda deflacionária. Para testar essa afirmação, não basta comparar o bitcoin com as moedas estatais, fiduciárias - afinal de contas, bitcoin é dinheiro de verdade, e moeda estatal é lixo político movido a interesses de parasitas estatais. Em primeiro lugar, precisamos definir inflação e deflação, com base na sólida doutrina econômica austríaca - a única que nós, anarcocapitalista, levamos em conta.

Inflação nada mais é do que o aumento da base monetária na economia. Em outras palavras: trata-se do aumento na disponibilidade de determinada moeda no mercado, seja por emissão de novas cédulas, seja pela descoberta de novas jazidas minerais, ou então por qualquer outro motivo pertinente. Como qualquer outra mercadoria existente, a moeda está sujeita à lei da oferta e da demanda. Então, uma inflação - ou seja, um aumento de moedas em circulação - tende a desvalorizar uma moeda, fazendo com que os preços por ela cotados sofram um aumento. A deflação, naturalmente, funciona de maneira contrária: por algum motivo, a base monetária diminui - ou seja, tira-se de circulação certa quantidade daquela moeda. O efeito secundário disso é uma diminuição geral dos preços cotados por essa moeda.

Analisemos, então, o funcionamento do bitcoin. Como previsto por seu código, o bitcoin é minerado a uma taxa constante (ou quase isso), sendo que tal taxa é reduzida pela metade após determinados períodos de tempo - o chamado halving. Inicialmente, eram minerados 50 bitcoins a cada 10 minutos; hoje, esse número já caiu para 6,25. É uma taxa bastante baixa, especialmente se comparada ao total de bitcoins já emitidos e em circulação: são 900 novos bitcoins minerados todos os dias, ou pouco mais de 300 mil por ano. Uma taxa perto de 1,5% de aumento da base monetária do bitcoin, todos os anos.

Isso, então, indica que o bitcoin, ao contrário do que muitos afirmam, não é deflacionário. Sua base monetária está, atualmente, em expansão - a única diferença é que essa inflação é matematicamente previsível. Sim, um dia essa expansão irá cessar; mas sinto muito decepcioná-lo: independente de quanto tempo você espere viver, nem eu nem você veremos o fim da mineração do bitcoin, em 2140. Quando isso acontecer, porém, o bitcoin ainda não será deflacionário, pois sua base monetária não irá diminuir; apenas irá se manter estável.

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