Minuto Orquestral (Trumpet Excerpts Masterclass) - [PETROUCHKA] by Prof. Dr. Heinz Karl Schwebel

Minuto Orquestral (Trumpet Excerpts Masterclass) - Petrouchka by Prof. Dr. Heinz Karl Schwebel (TRUMPETER´S VIDEO No. 1000)Show more

Este vídeo é o quarto da Série "MINUTO ORQUESTRAL", uma série de pequenas masterclasses ministradas pelo Prof. Dr. Heinz Karl Schwebel, dando orientações e idéias para a preparação e execução dos principais trechos orquestrais requisitados em audições para orquestras por todo o mundo. Mas acima de tudo é uma super aula sobre interpretação, muito útil a qualquer estudante de música.

Heinz Karl Schwebel é Doutor em Música pela Catholic University of América, Washington D.C e Mestre em Música pelo New England Conservatory of Music, Boston, tendo, em ambos os cursos, sido orientado pelo Prof. Charles Schlueter, primeiro Trompete da Sinfônica de Boston. Ele é Bacharel em Instrumento pela UFBA, onde estudou com seu pai, o Prof. Horst Karl Schwebel.

This video is the fourth in the "MINUTO ORQUESTRAL" Series, a series of small masterclasses taught by Prof. Dr. Heinz Karl Schwebel, giving guidance and ideas for the preparation and execution of the main orchestral excerpts requested in auditions for orchestras around the world. But above all it is a super interpretation class, very useful to any music student.

Heinz Karl Schwebel holds a PhD in Music from the Catholic University of America, Washington D.C and a Master's in Music from the New England Conservatory of Music, Boston, having, in both courses, been supervised by Prof. Charles Schlueter, first Trumpet of the Boston Symphony. He holds a BA in Instrument from UFBA, where he studied with his father, Prof. Horst Karl Schwebel.

Heinz Karl Schwebel é Doutor em Música pela Catholic University of América, Washington D.C e Mestre em Música pelo New England Conservatory of Music, Boston, tendo, em ambos os cursos, sido orientado pelo Prof. Charles Schlueter, primeiro Trompete da Sinfônica de Boston. Ele é Bacharel em Instrumento pela UFBA, onde estudou com seu pai, o Prof. Horst Karl Schwebel.

PLAYLIST: https://www.youtube.com/playlist?list=PLkml7ZJ51KixF6V5diBu4twstMIXImP4d

CLUBE DOS CANAIS
https://www.youtube.com/channel/UCZCT0jc9-dP9-k3lC5XSMAQ/join
DR. HEINZ: https://youtu.be/UM3gTdIHUp4

*** ERRATA em PORTUGUÊS : Min 1:49 é MEZZO FORTE e não FORTE ***

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4 – Petrouschka
Olá, eu sou Heinz Karl Schwebel, e esse é o Minuto Orquestral. O trecho sobre o qual escolhi falar hoje é um dos mais requisitados em audições. A dança da bailarina do balé Petrouschka, de Igor Stranwinsky! Esse trecho é um grande desafio para nós trompetistas. Muito exposto e Difícil tecnicamente, ele exige, simultaneamente, as duas habilidades que normalmente somos chamados a executar: tocar stacatto e tocar ligado, além de muita confiançaa, é claro.
Strawinsky fez duas versões dessa obra. A primeira é de 1911 e foi escrita sob encomenda para a companhia Ballets Russes de Sergei Diaghilev. A segunda foi escrita em 1947, quando Strawinsky morava nos EUA. É importante conhecer no que essas duas versões diferem uma da outra no que diz respeito às partes dos trompetes, em particular, agora, no que elas têm de diferente entre si neste solo.
Na versão original de 1911, Strawinsky usa, em sua orquestração, um naipe composto por dois trompetes e dois “Cornets à Pistons”. O Solo da Bailarina fica a cargo do Primeiro Cornet. Na versão de 1947, ele usou um naipe de 3 trompetes! Essa, não é a única diferença pertinente a este solo entre as duas versões. Na versão de 1911, todo o solo deve ser tocado numa dinâmica Mezzo Forte. Na versão de 1947, porém, Strawinsky pede uma variação de dinâmicas entre os trechos stacatto e os trechos legato do solo. Forte para o trecho Stacatto, e Piano para o trecho Legato. Também há uma diferença na indicação do tipo de articulação que Strawinsky sugere. As colcheias, na versão 1947 tem pontos, já na versão de 1911, não.
Há quem diga que Strawinsky fez essa segunda versão não por motivos musicais, mas por motivos econômicos. Ele já morava nos EUA à época da segunda versão e uma nova publicação lhe geraria dividendos, enquanto a de 1911, já publicada, não. Se acreditarmos nisso, qualquer purismo em relação à dinâmica, articulação e instrumento a ser utilizado no solo da bailarina perde completamente o seu sentido, porque ele poderia ter mantido as indicações usadas anteriormente na nova edição se achasse que essas indicações eram fundamentais. A verdade é que, em audições, raramente se especifica a versão do solo a ser tocada, e o candidato fica à sua própria mercê ao escolher como executar o solo....