O armamento civil torna a sociedade mais civilizada

2 years ago
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Mais do que nunca, a questão do armamento civil tem ganhado espaço no debate público - e isso não apenas aqui, no Brasil, mas em todo o mundo. Mesmo nos Estados Unidos, um país que consolidou em sua Constituição o direito dos cidadãos de portarem armas de fogo, não faltam grupos políticos organizados que querem desarmar a população geral. De um lado, há os defensores desse direito fundamental dos indivíduos; e do outro, pessoas supostamente bem-intencionadas e que querem, apenas, a paz social.

Por parte deste segundo grupo, proliferam argumentos mais do que duvidosos. O mais recorrente destes, porém, é aquele em que se afirma que uma sociedade armada é violenta, desorganizada e pouco civilizada - basicamente, um Velho Oeste dos filmes de Sergio Leone. Hoje, porém, eu irei desmontar essa falácia, explicando os motivos pelos quais o armamento da população, mais do que qualquer outra coisa, torna um povo mais civilizado - e não o contrário.

Para falar de civilização, precisamos, primeiro, definir esse conceito. E, para definir “civilização”, vamos definir, primeiro, o seu antônimo - ou seja, o conceito de “barbárie”. Deixando de lado todo o caráter histórico do termo, podemos dizer, de forma bastante resumida, que barbárie é a condição de um povo que viva não sob condições civilizadas de respeito a direitos fundamentais, mas sim um estado natural de coisas, sob as leis da natureza - ou, em outras palavras, sob a lei do mais forte.

Num cenário de barbárie, não existe proteção aos mais fracos e vulneráveis. Estes não estão protegidos pela força da Lei, estando, simplesmente, à mercê daqueles que são mais fortes. Em tal cenário, as mulheres são totalmente indefesas em relação aos homens. Idosos poderão sofrer violência, a qualquer momento, por parte dos mais jovens. E, naturalmente, pessoas com algum tipo de deficiência física estarão à mercê de todas as demais pessoas dessa sociedade.

Não se trata de uma convenção social, ou patriarcalismo, ou qualquer coisa que o valha: trata-se de mera constatação natural. Homens, na média, possuem mais força física que as mulheres; jovens possuem mais vigor e disposição que os idosos; e pessoas com deficiências físicas possuem restrições à sua mobilidade, algo que poderá torná-las alvos fáceis de pessoas mal-intencionadas. Em um tal cenário, nada, além da força física, determinará quem tem o maior poder de subjugar todos os demais.

#armas #armamento #libertarianismo

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