História da Cidade de Crateús Ceará

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História da Cidade de Crateús
Crateús (AFI: [cɾɐˈtħeus]) (localmente [crateˈúx][a]) é um município brasileiro e uma das cidades mais importantes e antigas do Estado do Ceará, desenvolvendo-se às margens do Rio Poti[6], está localizada na região dos Sertões de Crateús, sendo a décima segunda cidade mais populosa do estado, com 75 241 habitantes e a detentora do décimo quarto maior PIB cearense, conforme estimativas do IBGE de 2022[7]. Popularmente conhecida como Capital do Oeste[8], constitui-se numa cidade com expressiva importância regional, destacando-se na tradicional função de comercialização de produtos rurais, provenientes do desenvolvimento da agricultura familiar, com destaque para a grande produção de milho e feijão, no sopé dos ricos vales da região, geograficamente cortada pelo Rio Poti e pela Serra Grande[9]. Já foi uma das maiores produtoras de biocombustíveis do Nordeste, (Que se dá pela companhia Brasil Ecodiesel, na produção de 118.800 m3 de biodiesel por ano segundo a companhia[10][11]. Crateús também sedia uma unidade do Exército Brasileiro, (40º BI - Batalhão de infantaria),[12] uma base regional do SAMU[13] e abriga Reserva Natural Serra das Almas[14]

O município está entre as 50 melhores cidades do interior parar se morar, segundo a Revista Exame[15]. Essa característica está associada ao seu posicionamento geográfico no oeste do Estado do Ceará e ao leste do Estado do Piauí o que lhe confere a condição de se consolidar como Cidade-satélite (grande polo comercial tanto para o Ceará como para Piauí), já que é o maior entroncamento comercial, econômico, cultural e maior centro populacional entre ambos[16][17]. Por meio dessas potencialidades assume postura de Capital regional já que por além de ser uma economia em ascensão no interior nordestino, é também um centro universitário em expansão, e tem o maior centro de saúde dos Sertões de Crateús[18][19]. Seu clima é tipicamente tropical, com uma temperatura média de 25,4 graus Celsius e com uma altitude de 90 metros, chegando até os 274 metros nas áreas mais altas ou seja nas regiões montanhosas e acima da Serra Grande[20]. Crateús está localizada a 350 km de Fortaleza, o acesso rodoviário é feito pela pela BR-226 ou pela BR-020 (Rodovia Brasília-DF - Fortaleza-CE) que liga o Ceará ao Piauí e, consequentemente, ao Maranhão e ao Pará[21]. também conectam-se pela pela Ferrovia, atualmente usada sobretudo pela Transnordestina Logística[22]. Crateús é conhecida internacionalmente por ter sido a cidade que prendeu a santa[23], por ter revidado a passagem da Coluna Prestes pela cidade em 1926[24], E por registrar a menor temperatura mínima do Ceará, 12 ºC em 13 de fevereiro de 1963.[25]
Simbologia
A bandeira
A Bandeira de Crateús, é um dos símbolos oficiais deste município, sua proporção largura-comprimento de 7:10. Consiste em três faixas horizontais nas cores Amarelo, branco e Verde no centro está o brasão municipal.[26]. A cor amarela e simboliza as riquezas do município (na época de sua criação, principalmente o arroz, cuja casca, por sinal, é de cor amarelada), a cor branca representa no centro da bandeira e onde se situa grande parte do brasão, simboliza a paz, harmonia e a prosperidade[27] Já a cor verde faz alusão as matas crateuenses, à época mais abundantes, e a Mata Atlântica na serra grande. A bandeira pode ser usada em todas as manifestações cívicas do povo de Crateús, em caráter particular ou oficial.

O brasão
O Brasão de Armas de Crateús faz referência às riquezas e as belezas do município, como a Serra da Ibiapaba e o Vale do Rio Poti que outrora alavancaram a economia da cidade com grandes produções rurais na agricultura e na pecuária e também nas lavouras de milho e feijão, nos ricos vales da região.[28]

O uso do Brasão de Armas de Crateús é obrigatório na Prefeitura Municipal, na Câmara de Vereadores e nos papéis oficiais dos poderes Executivo e Legislativo (documentos, papel de correspondências, convites e publicações oficiais).[28]

O hino
O Hino de Crateús tem letra composta pelo doutor Antônio Carlos Barreto e melodia por Expedito Paiva e Carlos César. Sua estrutura externa é de estrofes em quadras em rimas alternadas. instrumentação a base de percussão e flauta acústica.
As terras de Crateús, ao sul da Serra da Ibiapaba (Serra Grande), e às margens do rio Poti, eram habitadas pelos índios Karatis,[34][35] antes da chegada dos portugueses e bandeirantes no século XVII.

Em 1721 o vale de Crateús fora comprado por D. Ávila Pereira Passos, pelo preço de quatro mil cruzados. A posse dessas terras lhe foi dada na Fazenda Lagoa das Almas, 18 quilômetros ao sudoeste da Vila Príncipe Imperial, (hoje cidade de Crateús), na margem esquerda do Riacho do Gado, que deságua no Rio Poty.[36]

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