Preferência TEMPORAL, acumulação de CAPITAL e PROGRESSO

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#Trabalho #Capital #Civilização

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A maior parte da nossa existência vivíamos como os demais animais, em uma inércia absoluta diante da natureza. Mesmo após a revolução agrícola – o primeiro de muitos passos em direção a civilização –, centenas de gerações viveram exatamente como seus pais e avós. Não havia incentivos nem mecanismo para a poupança ou a acumulação de capital e, consequentemente, o progresso era impossível. Conforme as civilizações se desenvolveram, a moeda, os empréstimos e os juros surgiram. Romanos, Gregos e Cimérios foram alguns dos que conseguiram desenvolver, mesmo que de forma rudimentar, o mercado de capitais. Não há tempo aqui para debatermos a história das moedas ou quais características diferem um bom de um mau dinheiro. Para quem deseja se aprofundar no assunto, “A origem do dinheiro”, de Carl Menger, e “O padrão Bitcoin” são bons pontos de partida sobre o tema de uma perspectiva austríaca. Hans Hermann Hoppe argumenta, no capítulo 4 de Economy, Society and History, que os pilares da civilização são: a divisão do trabalho, acumulação de capital, o desenvolvimento do dinheiro e a sua universalização. O foco deste artigo será na acumulação de capital, que mesmo no século 21 só é possível em cenários muito restritos e, por isso mesmo, o desenvolvimento socioeconômico é tão desigual entre os países.