INDÍCIOS DE RACHADINHA NO GABINETE DE JAIR BOLSONARO

3 years ago
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O portal UOL acaba de revelar que teve acesso aos dados da quebra de sigilo bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro. Após meses analisando o material, o site publicou quatro reportagens que indicam operações suspeitas e um possível esquema de rachadinha envolvendo também os gabinetes do vereador Carlos Bolsonaro e do presidente da repúblico Jair Bolsonaro nos tempos em que era deputado.

Neste vídeo eu resumo o escândalo que acaba de ser tornado público, e trago as informações presentes nas quatro reportagens publicadas pelo portal UOL:

1- Ex-mulher de Bolsonaro ficou com R$ 54 mil de conta de assessora na Câmara
O então deputado federal Jair Bolsonaro empregou em seu gabinete por oito anos Andrea Siqueira Valle, a irmã de sua segunda mulher, Ana Cristina Siqueira Valle. Um ano e dois meses depois que a irmã deixou de trabalhar para Jair, Ana Cristina ficou com todo o dinheiro acumulado da conta em que Andrea aparecia como titular e recebia o salário: saldo de R$ 54 mil -- quantia equivalente a R$ 110 mil, em valores de hoje.

2- Ex-chefe de gabinete de Flávio Bolsonaro pagava aluguel de Léo Índio
Mariana Mota, ex-chefe de gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj, costumava fazer pagamentos de despesas locatárias de uma quitinete no centro do Rio, onde morava Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, primo do senador. O dinheiro provinha da conta da então chefe de gabinete e as transferências ocorreram ao longo do ano 2007.

3- Assessores de Jair Bolsonaro na Câmara sacaram R$ 551 mil em dinheiro vivo
Quatro funcionários que trabalharam para Jair Bolsonaro (sem partido) na Câmara dos Deputados retiraram 72% de seus salários em dinheiro vivo. Eles receberam R$ 764 mil líquidos, entre salários e benefícios, e sacaram um total de R$ 551 mil em espécie.

4- Quatro assessores de Carlos Bolsonaro retiraram R$ 570 mil em dinheiro vivo
Ao menos quatro funcionários do gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) sacaram 87% de seus salários. Juntos, eles retiraram um total de R$ 570 mil, também em dinheiro vivo. O Ministério Público do Rio de Janeiro apura se o vereador contratou "funcionários fantasmas" e foi beneficiado por um esquema de rachadinha.

Link da reportagem completa:
https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/anatomia-da-rachadinha-bolsonaro/index.htm#cover

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