O PAI de MARINHEIRO do MOSKVA mostra a mudança de tom dos RUSSOS com relação À GUERRA

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Dmitry Skrebec, um residente de Yalta, pequena cidade do interior da rússia, apoiou a guerra na ucrânia desde o início. Tal como a maior parte do povo russo, iludido pela enorme maquina de propaganda russa, com todas as vozes dissidentes caladas na rússia pela censura, o caminho era natural. Dmitry tinha um filho de 20 anos, Yegor Shkrebets, que servia como conscrito na marinha russa desde Julho de 2021 e deveria ser dispensado em Junho desse ano. Yegor estava servindo no Moskva. Um dos muitos marinheiros a bordo do navio que, ao contrário do que afirmou Putin, que nenhum conscrito participaria da guerra, estava sim participando. Lançou vários mísseis contra posições ucranianas e atuava como proteção anti-aérea na região. Mas Dmitry se sentia seguro. Em um grande navio, no maior navio russo no mar negro, lutando contra um país que não tem marinha, praticamente, a Ucrânia tem alguns poucos navios de guerra remanescentes da era soviética, que sequer chegaram a ser usados na guerra. O filho dele estava seguro. E ele apoiava o esforço de guerra de Putin sem muito questionamento, tal como todos os russos. Isso mudou depois do dia 13 de abril. Como todos estão cientes, no dia 13 de abril, o Moskva foi atingido por dois Mísseis neptune ucranianos. Pegou fogo ao longo de um dia e acabou afundando no dia 14. As autoridades russas tentaram esconder, dizer que estava tudo bem com o navio, mas o número de confirmações era simplesmente grande demais eles acabaram admitindo o ocorrido, embora a versão oficial russa ainda diga que se tratou de um acidente, não um ataque ucraniano. No mesmo dia 14, Dmitry percebeu que não conseguia falar com seu filho, conseguiu falar com colegas dele que informaram que Yegor, havia falecido.