2 years ago

Salve Resistência,nossa entrevista de hoje é a banda Vienna foi formada no final dos anos 1990s pelo baixista Marlon
Martins na cidade de BeloHorizonte-MG,inicialmente, suas músicas eram do estilo Power Metal Melódico.
Entretanto, com a entrada do guitarrista Misael Avelar, em 2002, a banda define seu
real estilo musical, o Power Metal Progressivo, gênero atualmente praticado.
A partir daí, a banda iniciou seus trabalhos em estúdio, dos quais foram frutos
as demos Tradição e Glória (2002), que fez parte da coletânea da torcida organizada
da Galo Metal; Alone (2004). Após ter encerrado suas atividades no ano de 2005,
tendo, contudo, retomado no ano de 2015, a banda retoma as atividades e acaba por
lançar seu debut álbum Earthquakes to Rearrage (2017).
Deste ponto em diante, surgiram outros trabalhos, como os EP´s Deform to
form e Livequakes rearreged (ambos de 2018) e, por último, porém não menos
importante, o single Anger (2019), todos disponíveis nas plataformas digitais Spotify,
Deezer, Apple music, entre outras.
Além disso, a banda também teve a participação em diversos eventos de heavy
metal da cena mineira, entre os quais destacam-se a abertura do show do artista
nacional Edu Falaschi (ex-Angra), internacionalmente conhecido, no ano de 2017; em
2018 tocou ao lado de artistas como Drowned, para o qual fizeram o show de
encerramento; e do artista internacional Mike Portnoy (ex-Dream Theater), ocorrido
em 2019, no Mister Rock.
Atualmente, a banda permanece ensaiando e compondo e, agora em 2021, tem
como principal foco a produção de seu segundo álbum com composições inéditas,
bem como de um videoclipe. Entretanto, face ao cenário nacional enfrentado devido
a pandemia do covid-19, a banda vem encontrando algumas dificuldades,
especialmente de cunho financeiro, em por este plano em prática, o que poderia
influenciar no esquecimento desta banda tradicionalmente mineira pela cena do heavy
metal local.
Dessa forma, a aprovação deste projeto torna-se fundamental para a
manutenção da cultura do heavy metal em Belo Horizonte, tão importante na história
da cidade e que pode continuar sendo difundida a partir da gravação de álbuns de
diversos artistas tradicionais da região, entre eles o Vienna, que se encontra em
atividade desde os anos 1990s.Espera-se ainda com este projeto, conscientizar outros artistas locais para a
importância do registro de sua arte e que esta documentação não precisa vir de
maneira dificultosa e burocrática, uma vez que podem contar com o apoio de
entidades governamentais locais e políticas públicas que oferecem apoio à difusão
cultural, como é o caso da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.