Poesia que Pensa − Lendo ARSENY TARKOVSKY

2 years ago
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INDICAÇÕES DE LEITURA:

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2) Obra poética, Yves Bonnefoy: volume II.

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3) Ariel, Sylvia Plath.

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4) Cristal, Paul Celan.

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5) Poemas, Wislawa Szymborska.

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6) Poesia Completa, Mario de Sa-Carneiro.

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7) O tempo adiado e outros poemas, Ingeborg Bachmann.

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8) Elos líricos: poemas e prosa a grandes poetas, Marina Tsvetáeva.

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Neste vídeo são lidos poemas do escritor russo Arseny Tarkovsky.

ARSENY TARKOVSKY nasceu em 24 de junho de 1907, na cidade de Elisabetgrad. Cresceu em um ambiente artístico, filho de pais amantes da literatura e do teatro, que escreviam poemas e peças teatrais que eram representadas em reuniões familiares.

Seu pai, Aleksandr Tarkovsky, o levava a saraus de poesia aos quais acorriam os mais importantes poetas da época. Todo esse intenso convívio com a literatura e com a poesia o levou a escrever, como se houvesse sido predestinado a tanto: “o destino ia atrás dele, como um louco com uma navalha na mão”.

Aos doze anos, o poeta simbolista Fiodor Sologub disse-lhe que seus poemas eram ruins, mas que não perdesse a esperança, porque possivelmente deles alguma coisa pudesse ser salva. Tarkovsky levou tão a sério essas palavras que nunca se afastou da poesia.

Tarkovsky foi amigo dos escritores de sua geração e dos escritores clássicos de sua época, influências que enriqueceram sua obra. Foi também o último amor de Marina Tsvetáeva, poetisa e tradutora russa. Conheceram-se quando ela regressou do exílio, em 1939. Nesta época, a vida de Marina era difícil; não tinha trabalho e todos haviam se afastado dela. Costumavam passear por Moscou e trocar poemas, mas o romance não durou muito tempo, pois Tarkovsky preferia os amores trágicos e Marina era muito intensa e “filosófica” para ele.

Sobre a poesia de Tarkovsky, efetivamente, muito se pensou e se escreveu. Assim como previra Anna Ajmátova, sua palavra poética era um dom profético, capaz de abranger a memória, o destino e a história.

Seu primeiro livro, Antes da neve, foi publicado em 1962, mesmo ano em que a obra prima de seu filho Andrei foi premiada no Festival de Veneza. Aos cinquenta e cinco anos começou a obter reconhecimento como poeta, pois até então havia se dedicado somente à tradução.

Sua poesia conserva a tradição estética do Século de Prata, mas traz uma marca pessoal. Seus poemas refletem a percepção do mundo da geração posterior à revolução, sem desvincular-se do passado nem deixar de lado o presente.

Em uma carta ao filho Andrei, escreveu: “somos muito parecidos. Ambos tendemos a nos lançar a qualquer precipício que nos chame, nossa vida se estreita tanto que não somos capazes de ver outra coisa, exceto esse poço ao qual desejamos nos lançar”.

Contudo, sempre deixou claro que sua única segurança encontrava-se na rebelde paixão pela poesia. O homem que tinha dez anos no momento em que ocorreu a Revolução Russa faleceu em 1989, seis meses antes da queda do Muro de Berlim.

Sua poesia criou transfigurações elegantes e cruamente íntimas da realidade da vida cotidiana, complexas, metafísicas, por vezes abrasadoras e melancólicas, e sempre grandiosa em suas redes repletas de imortalidade.

Poesia que Pensa − Lendo ARSENY TARKOVSKY

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O Canal Poesia que Pensa é dedicado à literatura moderna e contemporânea (com ênfase nos grandes nomes da poesia ocidental. Nele, leio trechos de poemas e outras peças literárias que dizem respeito, direta ou indiretamente, à condição de crise que todos vivemos hoje assim como aos seus efeitos e consequências em nossas mentes e corações.

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Meu nome é JORGE LUCIO DE CAMPOS. Sou ensaísta, poeta e professor de Filosofia e Artes da UERJ. Possuo ainda os seguintes canais no YouTube: 1) Rock Progressivo e Experiência Estética; 2) Rock Psicodélico e Experiência Underground; 3) Sofocine: Filosofia e Cinema; 4) A Arte e o Século XX; 5) A Máquina do Poema; e 6) Theatrum Philosophicum: Filosofia e YouTube.

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