A Arte e o Século XX − BEUYS e a ampliação conceitual da arte

INDICAÇÕES DE LEITURA:

1) Breve história da arte: um guia de bolso para os principais gêneros, obras, temas e técnicas, Susie Hodge.

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2) Do moderno ao contemporâneo, Katia Canton.

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3) Etapas da arte contemporânea, Ferreira Gullar.

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4) A grande feira: uma reação ao vale-tudo na arte contemporânea, Luciano Trigo.

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5) A crítica de arte: como entender o contemporâneo, Terry Barrett.

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6) O que é arte contemporânea, Jacky Klein.

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7) Isso é arte?: 150 anos de arte moderna do impressionismo até hoje, Will Gompertz.

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8) O modernismo, Affonso Avila.

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O alemão JOSEPH BEUYS nasceu em 1921 e faleceu em 1986. Sua obra, construída ao longo de quatro décadas, inclui desenhos, esculturas, instalações, cartazes e objetos, além de ações, performances, diálogos e organizações políticas. Ele afirmava que sua maior obra de arte era ser professor e foi enquanto lecionava na Academia de Arte de Düsseldorf, na segunda metade da década de 1960, que o artista articulou a criação de diversas organizações políticas como o Partido dos Estudantes Alemães, o Partido Verde da Alemanha, a Organização para a Democracia Direta por Plebiscito e a Universidade Livre Internacional, escola alternativa que buscava aplicar a todos os campos do trabalho humano os princípios de criatividade geralmente reservados aos artistas. A prática do diálogo, da participação do público e do questionamento sobre as potências e limites da arte são algumas de suas contribuições para a produção artística contemporânea.

Ao longo de sua trajetória, o artista criou um vocabulário próprio de imagens e símbolos que incluíam elementos da natureza, a figura feminina e a simbologia cristã. A espiritualidade também se tornou foco de sua pesquisa a qual ele abordou sob diversas perspectivas, entre elas a mitologia germânica e a Antroposofia, formulada por Rudolf Steiner. A noção desta última acerca da unidade entre o mundo espiritual e o físico influenciou tanto o imaginário de Beuys quanto os conceitos que ele passou a formular na década de 1960 acerca do potencial revolucionário da criatividade humana. E, finalmente, ele também tomou para si a figura do xamã, como metáfora de sua própria figura de um artista que busca na arte uma forma de “curar” a sociedade.

O objetivo do canal A ARTE E O SÉCULO XX é apresentar e explicar os principais movimentos artísticos ocorridos ao longo do século passado assim como a contribuição específica, dentro deles, de seus mais destacados representantes (pintores, escultores, artistas gráficos, etc.).

"A grande arte nunca foi e ainda não é da ordem das multidões, pois sua universalidade não pode ser fabricada, apesar do esforço, cada vez mais agressivo, dos meios de comunicação e dos agentes do mercado. A grande arte é da ordem solitária dos indivíduos neles mesmos e de suas clandestinas partilhas interpessoais".

JLC

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