A Arte e o Século XX − As experiências espaciais de ALBERTO GIACOMETTI

2 years ago
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INDICAÇÕES DE LEITURA:

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2) Do moderno ao contemporâneo, Katia Canton.

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3) Etapas da arte contemporânea, Ferreira Gullar.

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4) A grande feira: uma reação ao vale-tudo na arte contemporânea, Luciano Trigo.

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5) A Crítica de arte: como entender o contemporâneo, Terry Barrett.

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6) O que é arte contemporânea, Jacky Klein.

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7) Isso é arte?: 150 anos de arte moderna do impressionismo até hoje, Will Gompertz.

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8) O modernismo, Affonso Avila.

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Neste vídeo é apresentada a obra do escultor suíço ALBERTO GIACOMETTI, um dos principais representantes da escultura moderna.

Escultor suíço, ALBERTO GIACOMETTI nasceu em 1901, em Borgonovo, e morreu em 1965, em Chur. Inicia a sua formação em Genebra, deslocando-se em 1923 para Paris, onde estuda com Antoine Bourdelle. Nessa época conheceu alguns dos principais pintores dadaístas, cubistas e surrealistas que influenciaram o seu início de carreira. Adere ao movimento surrealista entre 1930 e 1934, período em que produziu algumas obras fundamentais para a caracterização da escultura surrealista, como L' heure des traces (1930), O palácio às quatro da manhã (1932) e Mãos sustentando o vazio (1934). Esta última escultura valeu-lhe a admiração de André Breton, o autor do Manifesto Surrealista.

Nos trabalhos realizados depois da Segunda Guerra Mundial, onde a figura humana protagoniza as suas pesquisas plásticas, GIACOMETTI recupera a capacidade expressiva da imagem e do objeto, acompanhando a tendência neofigurativa que, nestes anos, marca o percurso criativo de vários artistas plásticos. Esta representação do corpo humano marca o seu período mais original.

A recorrência dos temas e das soluções plásticas adotadas resulta de um posicionamento teórico identificado com a filosofia existencialista, como o testemunha a sua amizade com Jean-Paul Sartre. O existencialismo na sua obra traduz-se numa essencialidade e numa repetição dos meios expressivos e dos gestos formais, que imprimem à figura humana uma significação fundamental: uma linha vertical confrontando com a horizontalidade do mundo. A deformação dramática das proporções, o alongamento das formas e a manipulação da superfície e da textura acentuam a materialidade dos objetos e a capacidade expressiva e poética da obra de arte. As personagens, isoladas ou em grupos, exprimem um sentido de individualismo e de descontextualização, acentuado pela própria escala das esculturas. Destacam-se, entre as inúmeras obras executadas durante o final da década de 40 e da década seguinte, as esculturas L' homme qui marche (1949) e La femme au Chariot (1950).

A obsessão pela representação da figura humana revela-se também na sua produção pictórica e nos seus desenhos, onde a linha assume uma grande expressividade e liberdade na caracterização das formas e dos volumes.

Embora seja possível enquadrar as primeiras produções artísticas em correntes como o impressionismo, o cubismo e o surrealismo, torna-se difícil a classificação ou a inserção da obra tardia de GIACOMETTI num movimento artístico definido, de onde ressalta o carácter marcadamente pessoal do seu percurso criativo.

A Arte e o Século XX − As experiências espaciais de ALBERTO GIACOMETTI

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O objetivo do canal A ARTE E O SÉCULO XX é apresentar e explicar os principais movimentos artísticos ocorridos ao longo do século passado assim como a contribuição específica, dentro deles, de seus mais destacados representantes (pintores, escultores, artistas gráficos, etc.).

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Meu nome é JORGE LUCIO DE CAMPOS. Sou ensaísta, poeta e professor de Filosofia e Artes da UERJ. Possuo atualmente os seguintes canais no YouTube: 1) Poesia que pensa; 2) Rock Progressivo e Experiência Estética; 3) Rock Psicodélico e Experiência Underground; 4) Sofocine: Filosofia e Cinema; 5) A Arte e o Século XX; 6) A Máquina do Mundo; e 7) Theatrum Philosophicum: Filosofia e YouTube.

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