A Arte e o Século XX − A deterioração do belo na arte de DAMIEN HIRST

2 years ago
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INDICAÇÕES DE LEITURA:

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3) Etapas da arte contemporânea, Ferreira Gullar.

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4) A grande feira: uma reação ao vale-tudo na arte contemporânea, Luciano Trigo.

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6) O que é arte contemporânea, Jacky Klein.

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Neste vídeo é apresentada a obra do artista contemporâneo inglês DAMIEN HIRST.

DAMIEN HIRST nasceu em Bristol em 1965. Entre 1986 e 1989 estudou no Goldsmiths College, famosa escola de artes londrina. Enquanto era ainda estudante organizou uma exposição coletiva denominada Freeze, na qual tinha trabalhos seus e de colegas da escola, o que lhe franqueou grande fama dentro do meio artístico.

Mais tarde, em 1991, realiza a sua primeira exposição individual, em Londres, denominada A sign of live. Esta exposição foi apresentada pelo ICA (Instituto de Arte Contemporânea), uma instituição artística especialmente vocacionada para a apresentação e divulgação da arte de vanguarda.

Neste mesmo ano, Damien Hirst executa um dos seus trabalhos mais conhecidos, a escultura The physical impossibility of death in the mind of someone living. Esta obra, que apresenta um cadáver de tubarão, colocado dentro de um aquário preenchido por formol, assume um carácter monumental tanto pelas suas dimensões como pelo tema abordado. O efeito dramático do conjunto é acentuado pelo facto de o tubarão, um animal selvagem que geralmente simboliza a agressividade e o medo, permanecer imóvel, suspenso e encerrado no interior de um espaço translúcido (com uma ligeira tonalidade de verde).

Para além desta peça em que utiliza um tubarão, o artista realiza inúmeros trabalhos com animais, que ora surgem mortos e dissecados e inseridos em contentores com formol, ora aparecem vivos e encerrados em gaiolas ou aquários. São exemplos desta fase criativa as esculturas The lovers, de 1991, constituída pelos cérebros de duas vacas misturados ou Away from the flock, datada de 1994.

Tendo como fundamento a reflexão em torno de alguns temas de carácter existencial, ligados à condição humana (como o nascimento, a vida, a morte e o amor), todos os trabalhos que HIRST desenvolve no primeiro período da sua carreira, assumem um objetivo comum: provocar reações violentas ao nível do espectador. Daí as situações polémicas e controversas que gera ao nível da opinião pública.

Se, em termos temáticos e ideológicos, estas obras são dominadas por intenções provocativas, ao nível compositivo evidencia-se uma tendência minimalista, resultante em formalizações de sentido classicizante, que se caracterizam pelo uso simples e contido dos materiais e dos objetos. A dimensão conceptual dos seus trabalhos é revelada e complementada com a atribuição de extensos títulos.

Nos trabalhos mais recentes, em que HIRST procura novos suportes para além da instalação e da escultura, como o filme ou o vídeo, confirma-se a vocação minimalista e conceptual da linguagem deste artista, agora mais influenciada pela corrente inglesa da Arte Pop.

Pela radicalidade e impacto de muitos dos seus trabalhos, HIRST tornou-se um dos mais interessantes e conhecidos membros da escola de artistas ingleses formada nos finais da década de 80, em torno do Goldsmith's College.

A Arte e o Século XX − A deterioração do belo na arte de DAMIEN HIRST

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O objetivo do canal A ARTE E O SÉCULO XX é apresentar e explicar os principais movimentos artísticos ocorridos ao longo do século passado assim como a contribuição específica, dentro deles, de seus mais destacados representantes (pintores, escultores, artistas gráficos, etc.).

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Meu nome é JORGE LUCIO DE CAMPOS. Sou ensaísta, poeta e professor de Filosofia e Artes da UERJ. Possuo atualmente os seguintes canais no YouTube: 1) Poesia que pensa; 2) Rock Progressivo e Experiência Estética; 3) Rock Psicodélico e Experiência Underground; 4) Sofocine: Filosofia e Cinema; 5) A Máquina do Poema; e 6) Theatrum Philosophicum: Filosofia e YouTube.

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