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Conforme as eleições presidenciais se aproximam, e as pesquisas eleitorais vão se tornando mais realistas, nós começamos a ter um retrato mais bem definido do que será a disputa eleitoral deste ano. Basicamente - e como era de se esperar, - temos dois lados antagônicos assumindo o protagonismo da disputa, enquanto a chamada “terceira via” naufraga de vez. Lula, supostamente, é o grande nome forte da esquerda; e, do outro lado, temos o capitão Jair Bolsonaro, tentando a reeleição. Embora a campanha não tenha começado, ainda, o fato é que já podemos acompanhar manifestações eleitorais de ambos os lados. E é neste momento que os apoios mais sólidos começam a ser estabelecidos, e que podemos conhecer os verdadeiros cabos eleitorais dos candidatos. E se você quer saber quem é o maior cabo eleitoral do presidente Bolsonaro, eu já adianto a resposta: trata-se da esquerda brasileira.

Para fundamentar este meu argumento, vamos começar com o maior representante do apoio esquerdista a uma possível vitória de Bolsonaro: Luís Inácio Molusco da Silva. Não sei se vocês compartilham dessa minha opinião; mas eu tenho percebido que o Lula, cada vez mais, parece determinado a minar suas próprias chances numa possível candidatura à presidência da República. Veja o tipo de coisa que ele tem falado, repetidas vezes! Nem mesmo uma possível senilidade - dada sua idade avançada - poderia explicar tantas gafes cometidas pelo Molusco em público!

Podemos voltar bastante no tempo, naquelas desastrosas declarações de Lula apoiando Daniel Ortega, o ditador da Nicarágua. Ali, parece que algo já não caminhava bem. Que Lula sempre foi amiguinho de ditadores, isso todos nós sabemos bem. Agora, defender publicamente esses ditadores - bem, não parece ser uma boa estratégia política. Mais recentemente, o ex-presidiário tratou logo de falar a respeito de uma possível revogação da reforma trabalhista e do teto de gastos, deixando toda aquela parcela da população brasileira que não é composta por sindicalistas de cabelo em pé.

Nos últimos dias, porém, o Molusco decidiu enfiar o pé na jaca de vez. De forma quase caricata, Lula disse que iria acabar com os clubes de tiro no país. Citando literalmente o ex-presidente: “Se preparem, porque esses clubes de tiros que foram criados vão fechar, vamos criar clubes de leitura”. “Em vez de tiros, nós teremos livros”. Agora, faça a leitura dessas declarações tendo, como contexto, a crescente adesão da população brasileira à questão da autoproteção e os revoltantes episódios de pessoas que, ao serem assaltadas, não apresentaram qualquer tipo de reação e que, mesmo assim, foram assassinadas covardemente por bandidos. Me diga: parece uma boa estratégia política atacar a questão do armamento civil de forma tão grosseira?

#bolsonaro #lula #eleições

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