Poesia "Soneto 14" [Elizabeth Barrett Browning]

Enjoyed this video? Join my Locals community for exclusive content at poesia.locals.com!
2 years ago
15

Podcast:
iTunes https://podcasts.apple.com/br/podcast/poetry/id1446284914?mt=2
Amazon https://www.amazon.com/Poetry/dp/B08K597P4K
Spotify https://open.spotify.com/show/5jvA0f0wxhhf01Hh5UufGa
Tunein https://tunein.com/embed/player/p1427220/
Stitcher https://www.stitcher.com/podcast/poetry-7?refid=stpr
Deezer https://deezer.com/show/2032382
Google https://podcasts.google.com/?feed=aHR0cDovL2ZlZWRzLnNvdW5kY2xvdWQuY29tL3VzZXJzL3NvdW5kY2xvdWQ6dXNlcnM6MjQ2MTM2MjIvc291bmRzLnJzcw

Poetisa inglesa, Elizabeth Barrett Browning nasceu a 6 de março de 1806 em Coxhoe, Durham. Filha de um homem abastado, enriquecido principalmente à custa de plantações na Jamaica, cresceu na parte ocidental de Inglaterra, e foi educada em casa por um precetor. Aprendeu Latim e Grego com celeridade, tendo-se tornado uma leitora voraz.
Aos catorze anos organizou a sua primeira coletânea de #poemas, The Battle Of Marathon (1820). Por essa altura, foi vítima de um acidente equestre, que lhe causou mazelas incuráveis na coluna vertebral, pelo que consumiu morfina contra as dores durante o resto da sua vida.
Continuou depois com An Essay On Mind, publicado a expensas de seu pai em 1826, e uma tradução de Ésquilos, Prometheus Bound (1833, Prometeu Agrilhoado). Em 1832 a família mudou-se para Sidmouth e, três anos depois, para Londres, onde a poetisa começou a colaborar para a imprensa.
Em 1838 apareceu The Seraphim, And Other Poems, obra que chamou sobre si a atenção do público. Nesse mesmo ano seria enviada para Torquay, em convalescença de um derrame, na companhia do irmão. Este morreu aí afogado e Elizabeth ganhou um medo quase mórbido de estar na companhia de pessoas. Dedicou-se portanto inteiramente à #Literatura.

#Poesia "Soneto 14" [Elizabeth Barrett Browning]

Ama-me por amor do amor somenteNão digas:
Amo-a pelo seu olhar,O seu sorriso, o modo de falarHonesto e brando.

Amo-a porque se sente
Minh’alma em comunhão constantementeCom a sua.
Porque pode mudarIsso tudo, em si mesmo, ao perpassarDo tempo, ou para ti unicamente.

Nem me ames pelo pranto que a bondadeDe tuas mãos enxuga, pois se em mimSecar, por teu conforto, esta vontade de chorar,

teu amor pode ter fim!Ama-me por amor do amor, e assimMe hás de querer por toda a eternidade.

Loading comments...