Cresce a preocupação com o ameaçador MERCADO DE ÓRGÃOS e sangue humano

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https://extra.globo.com/noticias/page-not-found/homem-sequestrado-se-torna-escravo-para-retirada-de-sangue-25403349.html

https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/homem-e-sequestrado-e-mantido-como-escravo-para-doar-sangue-no-camboja/

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Na última semana de fevereiro de 2022 a polícia federal deflagrou uma operação denominada plastina, que visa combater um sistema de venda de órgãos instalado em Manaus, e que teria como destinatário um designer de moda de Singapura. Ao que se sabe, os atos criminosos eram praticados no laboratório de anatomia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), de onde o material era enviado para o país asiático. Conforme as informações da polícia, já teriam sido enviados para o inditoso estilista pelo menos uma mão humana e três placentas. A plastinação é um processo de preservação dos tecidos, no qual se extrai deles os líquidos corporais, como água e lipídios, substituindo-os por resinas plásticas como silicone, permitindo que o material chegue preservado ao seu destino final. Ainda existem poucas informações sobre que tipo de produto seria confeccionado pelo estilista asiático, mas não deixa de causar espanto imaginar que um funcionário público corrupto estaria desejoso de enviar partes dos nossos corpos para servir a algum propósito obscuro do outro lado do globo. Fatos como esse vem sendo motivo de grande preocupação por parte de parentes de pessoas internadas na rede pública. Em primeiro lugar, por que tal fato alimenta uma velha teoria da conspiração de que os órgãos dos pacientes internados poderiam ser objeto da ganância daqueles que, em tese, estão trabalhando em prol de restabelecer sua saúde.