O futuro dos FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS

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O libertarianismo é recebido com certa resistência por alguns agentes estatais, o que não deveria surpreender ninguém, afinal, parece contra intuitivo odiar quem paga suas contas. Muitos têm medo do que aconteceria com eles perdessem a suposta estabilidade que possuem, mas essa não deveria ser uma preocupação para os funcionários públicos, pelo menos para os que realmente produzem alguma coisa. Que o estado é ineficiente todos já sabem, mas devido a um monopólio criado à base da coerção, ele ainda promete cumprir certas funções na sociedade. Quando esse monopólio estatal acabar, é seguro presumir que surgirão alternativas privadas para vários serviços, melhores e mais baratas. Essas alternativas exigirão milhares de profissionais capacitados, criando uma grande demanda que coincidiria com uma grande oferta que os ex servidores públicos criariam. Vamos pegar a área de segurança como exemplo, atualmente a polícia é de monopólio estatal, mas se ela fosse privatizada seriam necessários inúmeros agentes de segurança no setor privado e muitos deles provavelmente seriam ex policiais, pois eles já possuem o treinamento necessário para exercer tal atividade. Óbvio que, como empresa privada, haveria algum controle de qualidade dos empregados, já que um policial ruim poderia prejudicar a reputação de sua empresa, incentivando os consumidores a buscarem serviços da concorrência. Mas é de se esperar que dentre tantos policiais que existem hoje, haja aqueles capacitados, ainda mais levando em consideração que alguns escolheram essa carreira por vocação.