O SUSSURRO DOS EXCLUÍDOS de 2021 | QuintEssência

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Certamente, se você não vive em outro planeta, você sabe bem as dimensões que tiveram as manifestações pró-Bolsonaro, realizadas no dia 7 de setembro. Elas foram notícia em todos os lugares! E você também, muito provavelmente, sabe do fiasco das manifestações realizadas no dia 12 de setembro, encabeçadas pelo MBL e por outros políticos limpinhos, e que juntaram meia dúzia de pessoas. Pois bem, hoje eu vou falar de outra manifestação, da qual você certamente não ouviu falar e que, possivelmente, você sequer sabia que existia, mas que nos traz alguns insights bem interessantes sobre a realidade do Brasil. Estou falando do Grito dos Excluídos, evento que tem, dentre seus agentes promotores, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB.

O movimento do “Grito dos Excluídos”, ou, como atualmente é chamado, “Grito dos excluídos e excluídas” - pois é! - nasceu lá atrás, em 1994, e é reflexo de uma mentalidade arcaica, marxista, voltada ainda para aquela ideia furada de luta de classes. Eu sei, em 1994 o Muro de Berlim já tinha caído, e a União Soviética era passado. Mas você sabe como são as coisas, não é mesmo? Aqui no Brasil, tudo chega com um pouco de atraso.

Pois bem, é fato que o evento tem fracassado a cada ano que passa, e por motivos óbvios. Mas ainda vamos chegar nesse ponto. Neste ano, o Grito dos Excluídos e Excluídas teve como tema “Vida em primeiro lugar — na luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda já!". “Vida em primeiro lugar”... do que será que eles estão falando, hein…? Talvez, esse desenho ridículo de pessoas “gritando” com máscaras (004) - sim, gritando com máscaras - nos dê algum indicativo de qual é o ponto em questão.

#gritodosexcluídos #7desetembro #cnbb