Os dois caminhos para a servidão | QuintEssência

3 years ago
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O livro “O Caminho da Servidão”, o clássico de Friedrich Hayek, é uma excelente obra que explica como qualquer tipo de coletivismo, invariavelmente, levará a uma tirania que escravizará toda a população do país que esteja submetido a tal ideologia. No passado, essa realidade se concretizou sob vários aspectos diferentes, todos tendo como seu cerne o citado coletivismo - sendo que o comunismo foi o mais marcante desses exemplos, por ser o mais disseminado, e também o mais catastrófico. Se os efeitos de tais ideologias são tão nefastos, era de se esperar que elas fossem imediatamente rechaçadas por qualquer pessoa que possua um mínimo de decência e de bom senso; infelizmente, não é isso o que temos visto. E a explicação para esse fenômeno é muito simples: ideias ruins, frequentemente, são requentadas, sendo reapresentadas à sociedade sob uma nova roupagem.

O título deste vídeo, naturalmente, é uma referência ao livro do Hayek que eu citei anteriormente, e que eu recomendo - é uma leitura que vale muito a pena. Parafraseando o título dado à obra pelo vencedor do Nobel de Economia, eu hoje quero falar da curiosa bifurcação em que se transformou a esquerda ocidental, uma divisão em duas frentes que nasceu, justamente, com a queda do Muro de Berlim, quando o socialismo clássico se mostrou inviável para o mundo todo, chocando aqueles incautos que ainda acreditavam que a União Soviética estava indo muito bem, obrigado.

Por um lado, a esquerda continua seguindo o ideal marxista, o comunismo raiz, da foice e do martelo, aquela coisa mais PCO, a questão da luta de classes, do proletariado contra a burguesia e toda essa besteira que a gente conhece bem. Porém, e seguindo por outro caminho, parte da esquerda se distanciou desse discurso raiz, mais inflamado, e passou a adotar outro tipo de discurso, não voltado a questões econômicas como capital e meios de produção, mas sim voltado para questões sociais, como direitos de minorias, liberdade de escolha em diversos temas, direitos coletivos e, mais recentemente, direitos ambientais. Pois bem, temos aí os dois caminhos que a esquerda hoje trilha: por um lado, o comunismo, como ele sempre foi; por outro lado, uma versão soft do socialismo, pintado como uma ideologia “paz e amor” que só visa o bem das pessoas.

#socialismo #coletivismo #servidão

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