O Conservador é um RESTAURADOR | QuintEssência

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Em diversas oportunidades, eu já me classifiquei, aqui neste canal, como um conservador - além de, naturalmente, ser um libertário. Contudo, eu não me aprofundei muito em todos os temas que envolvem o conservadorismo; afinal de contas, eles são muitos. Hoje, neste primeiro vídeo de 2022, eu quero tratar de um aspecto específico da moral conservadora que diz respeito, justamente, à sua característica mais básica: o ato de conservar algo. Afinal de contas, existe mesmo, hoje em dia, algum aspecto moral a ser conservado? E, mais ainda: será que nós deveríamos, isso sim, restaurar princípios que já foram perdidos?

Basicamente, ser um conservador significa ter preferência por sistemas e padrões morais que já são adotados amplamente, por terem sido testados na prática, e por muito tempo, e por terem se mostrado satisfatórios em seus resultados. Paralelamente, ser conservador implica também ter certo grau de ceticismo em relação a certas ideias inovadoras, que pretendem mudar a forma como as pessoas se relacionam e como elas veem o mundo, sob a alegação de isso ser progressista ou, de alguma forma, representar uma evolução moral da sociedade. Quanto mais revolucionária é uma ideia, mais repúdio a ela o conservador tende a ter.

Eu já falei sobre a questão do conservadorismo em outros vídeos aqui neste canal, como esse que está aparecendo aí na tela. Contudo, é fato que ainda existe muito debate acerca dessas definições, inclusive com ideias que contrariam totalmente o meu ponto de vista - vide, por exemplo, o recente caso do Nando Moura dizendo, em um podcast que, como conservador, ele acreditava que “os direitos coletivos estavam acima dos direitos individuais” - ou alguma coisa do tipo. O certo, porém, é que, em grande parte, os conservadores concordam em pontos centrais - especialmente naquilo que se refere à prevalência dos métodos fundamentados e testados na prática, em detrimento de novidades revolucionárias.

#conservador #conservadorismo #libertário