A nossa geração perverteu sua noção de futuro | QuintEssência

2 years ago
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Como conservador, eu defendo o ponto de que a família é a célula básica de uma sociedade firme e bem estruturada e, por consequência, de uma cultura com sólidas bases morais e que poderá se provar vitoriosa ao longo das gerações. A questão geracional, inclusive, é uma das características das boas famílias: elas não se resumem a uma geração; mas são, antes, a conexão entre diversas gerações, ao longo das décadas, ou mesmo séculos, numa rede de amor e cuidado mútuo que faz com que os mais velhos zelem pelos mais novos, e vice-versa. Os pais cuidam de seus filhos, abrindo mão de seu próprio bem-estar para garantir um bom futuro para sua prole. Os filhos, por sua vez, fazem sacrifícios em sua vida adulta para garantir uma boa velhice para seus pais. Esse é o cenário perfeito das famílias estruturadas: a conexão das gerações, baseada em amor e em cuidado. Pena que as coisas já não são mais assim!

Disse, certa vez, São João Crisóstomo: “Aquele que planta a raiz é, sob todos os aspectos, responsável por aquilo que brota dela”. O sentido da responsabilidade, tanto por seus próprios atos, quanto pelo bem-estar e pela vida de seus entes queridos, é o que sempre moveu a estrutura familiar humana, e é o que, em última instância, elevou a nossa sociedade ao patamar de civilização mais avançada da história humana. Todos aqueles valores de que mulheres e crianças devem vir primeiro, e que o homem deve prover o sustento do lar, e que marido e mulher devem se sacrificar para criar bem seus filhos, e que os filhos crescidos devem acolher com amor e generosidade seus pais idosos, e que todos devem trabalhar para preservar e fazer crescer o patrimônio da família, para garantir uma boa herança às próximas gerações; bem, todos esses valores serviram como um verdadeiro motor para o desenvolvimento da nossa sociedade.

Mas aí, parece que a coisa degringolou feio nos últimos tempos. O que nós temos visto, na atualidade, é uma total inversão do sentido original da responsabilidade intergeracional que caracterizou o típico núcleo familiar que conhecemos - e isso não apenas na civilização ocidental, é importante frisar. Muito disso se deve, naturalmente, a uma notável perda de maturidade, algo bastante perceptível em uma quantidade cada vez maior de pessoas, com especial destaque para aqueles jovens adultos que, beirando os 30 anos, ainda se comportam como adolescentes. Aliás, eu já falei sobre esse tema no meu vídeo de nome: “Qual é o grande problema da juventude?”, disponível aí no card.

Com a perda da maturidade, perde-se, também, o sentido de responsabilidade por sua própria vida, e pela vida das pessoas que estão ao seu redor. Tal como crianças, as pessoas, hoje em dia, querem receber garantias de segurança de quem quer que seja, justamente para não ter que arcar com as responsabilidades sobre as consequências de suas ações. Inclusive, eu abordei brevemente esse assunto no meu vídeo de nome “Será que as pessoas querem mesmo ser LIVRES?”, que poderá ser acessado aí no card. Essa é a semente da desestabilização da típica estrutura familiar, alicerce básico da nossa sociedade como um todo. E, como eu sempre digo aqui no canal, quando os alicerces de uma sociedade são enfraquecidos… bem, o resultado tende a ser desastroso.

#família #geração #futuro

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