As fake news na história da democracia | QuintEssência

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"Os pobres não têm pão? Pois que comam brioches!", disse Maria Antonieta. Só que não!

A frase que inicia este artigo é bastante famosa, e é muito utilizada, até os dias de hoje, para representar o distanciamento das aristocracias europeias das necessidades e carências do povo, nos períodos pré-Revolução Francesa. Atribuída a Maria Antonieta, esposa do último monarca francês a reinar antes da revolução, Luís XVI, e que com este viria a ser guilhotinada em 1793, na esteira do Terror Revolucionário, o fato é que essa frase nunca foi pronunciada pela rainha consorte - e, provavelmente, nunca foi efetivamente dita por ninguém.

Nos anos que se seguiram à morte de Maria Antonieta, a frase “que comam brioches” foi largamente difundida como uma prova cabal de que a nobreza francesa não se importava com o povo. Em outras palavras, os poderes revolucionários se utilizaram de informações falsas - ou, usando o jargão do momento, de “fake news” - para justificar a morte do rei e de sua rainha, bem como o estabelecimento de um governo dito “popular”, que realmente tivesse interesse em atender às demandas da pobre população francesa.

Essa, naturalmente, não foi a única notícia falsa veiculada pelo interesse revolucionário. E, em inúmeras “revoluções democráticas e populares” posteriores, a divulgação de fake news, longe de ser uma exceção, seria quase uma regra.

#fakenews #democracia #eleições

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