O PROGRESSISMO destruiu a CARIDADE | QuintEssĂȘncia

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“Atualmente permanecem estas trĂȘs coisas: a fĂ©, a esperança e a caridade. Mas a maior delas Ă© a caridade”. Uma das virtudes teologais, e uma das caracterĂ­sticas mais belas que o ser humano pode possuir, a caridade Ă© uma marca da humanidade, o seu patamar mais alto, representando o cuidado que um indivĂ­duo pode exprimir para com seu prĂłximo, abrindo mĂŁo de seu prĂłprio bem-estar, abnegando-se em certa medida, tudo isso para auxiliar um semelhante humano que precise de auxĂ­lio e de cuidado. Como cristĂŁo, digo que a caridade Ă© o que mais nos aproxima de Deus; afinal de contas, “Deus caritas est”. PorĂ©m, meu objetivo, hoje, nĂŁo Ă© iniciar um tratado de teologia; meu interesse, aqui, Ă© muito mais prĂĄtico. Que a caridade Ă© algo bom e desejĂĄvel, todo aquele que possui um mĂ­nimo de humanidade o sabe; porĂ©m, hoje eu quero demonstrar que a vertente progressista da esquerda foi a grande responsĂĄvel por matar o sentido da caridade, fazendo-a quase que desaparecer, por completo, de nossa sociedade.

Deixando todo o aspecto teolĂłgico de lado, vamos aos pontos prĂĄticos da caridade. O primeiro detalhe a se frisar Ă© que a caridade Ă© individual - cada um deve fazer sua escolha de praticĂĄ-la ou nĂŁo. Mesmo que se faça uma ação coletiva - por exemplo, um grupo de pessoas que se una para, por exemplo, comprar uma cesta bĂĄsica para uma famĂ­lia carente, - ainda assim estamos falando de indivĂ­duos que decidiram se unir para praticar a caridade. Trata-se de decisĂŁo individual, nĂŁo sendo possĂ­vel, portanto, eu se falar em “caridade social” ou “caridade difusa” - e eu ainda vou falar deste Ășltimo ponto.

Para alĂ©m disso, a caridade Ă© tambĂ©m voluntĂĄria: ninguĂ©m pode ser obrigado a agir de forma caridosa, nem pode ter sua propriedade subtraĂ­da para esse fim. A real prĂĄtica da caridade pressupĂ”e a liberdade de escolha: vocĂȘ pode, sem prejuĂ­zo para sua liberdade e sua propriedade, se opor Ă  prĂĄtica da caridade. Caso escolha praticĂĄ-la, por outro lado, vocĂȘ estĂĄ voluntariamente, dentro de sua liberdade e seguindo sua prĂłpria consciĂȘncia, abrindo mĂŁo de algum de seus recursos - dinheiro, alimentos, roupas, tempo - em favor de outros indivĂ­duos. VocĂȘ deliberadamente escolheu praticar a caridade. E, ainda que de forma indireta - por meio de igrejas ou associaçÔes, por exemplo - vocĂȘ sabe exatamente quem estĂĄ sendo ajudado por seu gesto caritativo.

Percebe-se, portanto, que a caridade é plenamente conciliåvel com o libertarianismo - e isto por que a ética libertåria estå enraizada na natureza humana, tal como a caridade. O cuidado para com o semelhante humano, exercido de forma livre e espontùnea, é algo que acompanha a humanidade desde seus primórdios; e conforme nossa sociedade evoluiu e se aprimorou, também a pråtica da caridade se tornou mais primorosa, seguindo critérios sociais - ou seja, morais - característicos de seu tempo. Tudo, é claro, feito de forma orgùnica, natural, espontùnea, com indivíduos se organizando de forma voluntåria para exercer a caridade, buscando mitigar as mazelas humanas que sempre acompanharão nossa civilização.

#caridade #progressimos #estado

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