A Crítica de RATTAZZI vai no cerne de todo ESTADO

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O ex-presidente da Fiat Argentina, Cristiano Rattazzi, recentemente fez duras críticas ao Estado argentino e deu a entender se tratar de um regime contrário à liberdade. Disse ele em entrevista às LN+: “Estou convencido de que o mundo dos jovens está cobrando votos por algo novo, algo diferente em que a república e a liberdade tenham valor. Algo que se perdeu”. O que será que Ratazzi acha que se perdeu? Quão pouco falta para ele se tornar libertário e ver que o ser humano pode se organizar com leis de propriedade privada, comércio e por regras contratuais voluntárias? O contexto da afirmação dele se deu pelo fato de a Argentina atravessar uma enorme crise econômica. Crise essa que foi resultado de políticas inflacionárias, com controles de preços, estado inchado de burocratas inúteis, alta carga tributária, além das medidas drakoninas impingidas durante o grande evento de 2020 e 2021. Ah, como é bom ter um presidente igual o Alberto Fernández, não é mesmo? Ratazzi decidiu se mudar para o Uruguai depois de mais de 10 anos morando na Argentina. Sendo ele aposentado de 73 anos, asseverou que a quantidade de impostos na Argentina é incrível e por isso ele preferiu outro lugar. Aspas para o empresário: “Eu tinha todos os meus bens lá fora. E os impostos distorcidos começaram a aparecer. Se eles continuassem vindo em dez anos, eu não teria bens. Por isso eu disse: vou para um país tranquilo e charmoso.” Ademais, o entrevistado considerou que a única coisa que o atual governo sabe fazer é dar esmolas, planos e atribuições. "Populismo sem dinheiro é muito complicado”, provocou Ratazzi.