O VENTO PARADO, POEMA DE JORGE LUCIO DE CAMPOS
Jorge Lucio de Campos é um poeta carioca, autor dos livros Arcangelo, A dor da linguagem, À maneira negra, Prática do azul e A grande noite perdida, entre outros.
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PAISAGEM COM QUEDA DE ÍCARO, POEMA DE WILLIAM CARLOS WILLIAMS
William Carlos Williams (1883-1963) foi um poeta e médico norte-americano cuja vida e obra deixaram uma marca duradoura na literatura moderna. Ele é amplamente reconhecido por sua abordagem única à poesia e sua contribuição para a estética literária.
A vida de Williams foi marcada por uma dualidade entre sua carreira na medicina e sua paixão pela poesia. Ele equilibrou habilmente essas duas vocações, praticando medicina enquanto encontrava tempo para escrever e desenvolver sua voz artística. Sua experiência como médico influenciou profundamente sua poesia, proporcionando-lhe uma perspectiva aguçada sobre a condição humana e uma atenção meticulosa aos detalhes.
Williams é conhecido por seu estilo inovador, caracterizado por versos livres e uma linguagem simples, porém evocativa. Sua poesia muitas vezes se concentra nos elementos cotidianos da vida, nas paisagens urbanas e rurais, e nas situações comuns que frequentemente passam despercebidas. Ele acreditava que a linguagem deveria ser clara e precisa, e sua obra reflete esse compromisso com a comunicação direta.
Sua coletânea de poemas Spring and all (1923) é um exemplo notável de sua abordagem. Nessa obra, Williams explora a relação entre a natureza e a humanidade, usando imagens vibrantes e uma linguagem que reflete sua visão única do mundo. Além disso, seu poema "The red wheelbarrow" é um dos exemplos mais famosos de sua habilidade em transformar o ordinário em algo notável por meio de uma linguagem concisa e marcante.
Williams também era um defensor do movimento artístico conhecido como "imagismo", que enfatizava a clareza das imagens e a economia de palavras na poesia. Sua influência pode ser vista em gerações posteriores de poetas, que valorizaram a observação atenta e a linguagem simples em suas próprias obras.
Em resumo, a vida e a obra de William Carlos Williams refletem sua habilidade única de fundir sua carreira médica com sua paixão pela poesia. Sua abordagem inovadora e estilo distintivo continuam a inspirar escritores e leitores até os dias de hoje, lembrando-nos da beleza encontrada nos detalhes mais simples da vida.
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A RAPIDEZ DAS NUVENS, POEMA DE YVES BONNEFOY
Yves Bonnefoy, nascido em Tours, França, em 24 de junho de 1923, foi um dos poetas e críticos literários mais influentes do século XX. Sua vida e obra deixaram uma marca indelével na cena literária, explorando temas profundos e complexos com uma sensibilidade única.
Bonnefoy cresceu em um ambiente intelectualmente estimulante, mas sua juventude foi marcada pela experiência da Segunda Guerra Mundial. Esses eventos moldaram sua perspectiva sobre a fragilidade da existência e inspiraram sua busca incessante por significado na poesia. A partir dos anos 1950, ele se estabeleceu como um poeta de destaque na França, contribuindo para movimentos artísticos como o Surrealismo e o Existencialismo, enquanto também traçava um caminho singular.
Sua obra, vasta e multifacetada, abrangeu poesia, ensaios e traduções, muitas vezes explorando temas como a relação entre a linguagem e o mundo, a conexão entre passado e presente, a busca espiritual e a mortalidade. O poema "Du Mouvement et de l'immobilité de Douve" (1953) é considerado um marco em sua carreira, consolidando seu estilo poético marcado pela precisão linguística e pela exploração dos aspectos mais profundos da existência humana.
Bonnefoy também se destacou como um notável crítico literário, trazendo insights agudos para a compreensão de poetas como Baudelaire, Rimbaud e Mallarmé. Seus ensaios exploraram as interconexões entre arte, mitologia e filosofia, proporcionando novas perspectivas para a interpretação da literatura.
A busca incessante por significado e a atenção aos detalhes da experiência humana permearam sua poesia ao longo dos anos. Sua linguagem refinada e imagens evocativas frequentemente transformavam o mundano em algo transcendental, convidando os leitores a mergulhar nas profundezas da reflexão.
Yves Bonnefoy faleceu em 1º de julho de 2016, mas sua influência perdura na poesia contemporânea e na forma como enxergamos a relação entre a linguagem e a busca pela verdade interior. Sua vida e obra são um testemunho da capacidade da poesia de sondar os mistérios da existência humana e oferecer um espaço para contemplação e conexão com o etéreo.
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POEMAS DE ÁLVARO DE CAMPOS, HETERÔNIMO DE FERNANDO PESSOA
Álvaro de Campos é um dos mais distintos heterônimos do renomado poeta português Fernando Pessoa. Sob esse alter ego literário, Pessoa explorou uma voz poética radicalmente modernista e experimental, expressando uma profunda inquietação em relação ao mundo e à condição humana.
Álvaro de Campos é frequentemente associado a uma sensação de desorientação e fragmentação, refletindo a turbulência e a agitação do início do século 20. Suas obras abordam uma variedade de temas, incluindo a tecnologia em rápida evolução, a velocidade da vida urbana, a industrialização e a busca incessante por significado em um mundo em constante transformação.
Ao contrário de outros heterônimos de Pessoa, como Ricardo Reis e Alberto Caeiro, que possuem perspectivas mais estáveis e definidas, Álvaro de Campos é marcado por uma profunda instabilidade e uma busca constante por sua própria identidade. Sua poesia muitas vezes revela uma luta interna entre emoções conflitantes, bem como uma busca incessante por experiências intensas e genuínas.
Em resumo, Álvaro de Campos é um heterônimo complexo e multifacetado que encarna as tensões e os desafios do modernismo, capturando a essência tumultuosa de uma era de mudanças radicais. Suas obras continuam a intrigar e inspirar os leitores, oferecendo uma visão única das complexidades da vida e da arte do início do século 20.
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PINTURA PARA JOVENS, POEMA DE JORGE LUCIO DE CAMPOS
Jorge Lucio de Campos é um poeta carioca, autor dos livros Arcangelo, A dor da linguagem, À maneira negra, Prática do azul e A grande noite perdida, entre outros.
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GRODEK, POEMA DE GEORG TRAKL
Georg Trakl (1887-1914) foi um poeta austríaco cuja obra deixou uma marca indelével na poesia expressionista e simbolista do início do século XX. Sua poesia é marcada por uma profunda introspecção, uma sensibilidade às emoções humanas mais sombrias e uma habilidade única de criar imagens vívidas e atmosferas intensas por meio de sua linguagem poética.
Trakl frequentemente explorava temas como a angústia existencial, a solidão, a decadência da sociedade e a beleza melancólica da natureza. Seus versos evocam uma atmosfera onírica e muitas vezes perturbadora, em que ele retrata o mundo como um lugar marcado por conflitos internos e externos. Suas palavras têm o poder de mergulhar os leitores em estados emocionais profundos e complexos.
No entanto, o poeta também lutou com suas próprias batalhas pessoais, enfrentando questões de saúde mental e dependência química, o que, por vezes, se reflete em sua poesia. A Primeira Guerra Mundial agravou ainda mais seu estado mental já instável, e ele morreu por suicídio aos 27 anos.
A influência de Georg Trakl na poesia moderna é inegável. Sua abordagem única à linguagem, sua exploração corajosa do eu interior e sua capacidade de transmitir emoções profundas e complexas continuam a inspirar poetas e leitores até os dias de hoje. Sua obra ressoa como um testemunho lírico dos conflitos da alma humana e da fragilidade do ser diante das forças do mundo.
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ÁGAPE, POEMA DE JORGE LUCIO DE CAMPOS
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A VIDA IN VITRO, POEMA DE MANUEL BANDEIRA (1986-1968)
Manuel Bandeira (1886-1968) foi um dos poetas mais influentes e queridos da literatura brasileira do século XX. Sua obra é marcada por uma sensibilidade ímpar, explorando temas diversos com profundidade e simplicidade, conquistando leitores de diferentes gerações.
Nascido no Recife, Bandeira enfrentou desde cedo problemas de saúde, o que o levou a uma vida introspectiva e voltada para a literatura. Sua poesia reflete essa jornada pessoal, explorando a fragilidade humana, a angústia, o amor e a saudade de maneira tocante. Seu estilo versátil permitiu que ele transitasse entre diferentes correntes literárias, como o simbolismo, o parnasianismo e o modernismo.
Um dos traços mais marcantes de Manuel Bandeira é a sua linguagem simples e acessível, que dialoga diretamente com o leitor. Seus versos muitas vezes abordam situações cotidianas e temas comuns, como a cidade, a infância e a passagem do tempo, transformando essas experiências em poesia universal. Entre seus temas recorrentes, destaca-se a relação com o Rio de Janeiro, cidade que adotou e que influenciou sua produção literária.
Dentre suas obras mais celebradas, estão "A Estrela da Tarde" (1936) e "Estrela da Manhã" (1936), que exploram a temática amorosa com delicadeza e profundidade. Além disso, sua coletânea "Libertinagem" (1930) causou certo escândalo à época devido à abordagem de assuntos mais sensuais e desinibidos.
Manuel Bandeira deixou um legado duradouro na literatura brasileira, sendo considerado um dos pilares do modernismo no país. Sua poesia continua a emocionar e conectar leitores de todas as idades, revelando a essência humana por meio de palavras sinceras e tocantes. Sua contribuição para a cultura brasileira é inestimável, e suas palavras permanecem vivas, iluminando os cantos mais profundos do coração humano.
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DOIS PEQUENOS POEMAS DE JORGE LUCIO DE CAMPOS
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NA ALDEIA DOS ANCESTRAIS, POEMA DE VASKO POPA
Vasko Popa (1922-1991) foi um renomado poeta sérvio que deixou uma marca indelével no cenário literário do século XX. Sua vida e obra são testemunhos de sua profunda sensibilidade, inovação poética e comprometimento com a exploração das complexidades da condição humana.
Nascido em uma pequena aldeia no sul da antiga Iugoslávia, Popa cresceu em meio às tensões políticas e sociais que marcaram sua época. Sua vida foi marcada pela Segunda Guerra Mundial e suas consequências, incluindo a ocupação nazista e os regimes totalitários. Essas experiências moldaram sua perspectiva única sobre a vida e a morte, que ele expressou de maneira magistral em sua poesia.
Sua obra é frequentemente associada ao surrealismo e à poesia hermética, caracterizada por metáforas surpreendentes, imagens vívidas e uma exploração profunda do simbolismo. Seus poemas muitas vezes apresentam um tom sombrio, mas também carregam uma beleza intrínseca que emerge da concisão de suas palavras e da intensidade emocional que elas transmitem.
Uma de suas contribuições mais notáveis ara a poesia é a série de poemas intitulada "Kora" (Casca), publicada em 1956. Nessa coleção, ele utiliza uma linguagem aparentemente simples para explorar temas complexos como a morte, o sofrimento e a redenção. Sua abordagem única e suas metáforas inovadoras conferem a esses poemas uma profundidade que transcende o óbvio.
Popa também era conhecido por sua habilidade em criar jogos de palavras e jogos de linguagem, desafiando os limites tradicionais da poesia. Seu estilo distinto influenciou gerações de poetas que vieram depois dele, tanto em sua terra natal quanto internacionalmente.
Em meio às adversidades de sua vida, ele encontrou na poesia uma forma de expressão que transcendia as fronteiras culturais e linguísticas. Sua obra continua a ser celebrada e estudada, sendo reconhecida como um testemunho eloquente das complexidades da experiência humana. Através de sua poesia, Popa nos lembra da capacidade inerente da arte de iluminar os cantos mais obscuros de nossa existência e nos conectar em nossa busca compartilhada por significado.
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O PEQUENO MILAGRE, POEMA DE JORGE LUCIO DE CAMPOS
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INTERIOR COM MOÇA AO CRAVO, POEMA DE JORGE LUCIO DE CAMPOS
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ESPELHO DE UM MOMENTO, POEMA DE PAUL ÉLUARD (1895-1952)
Paul Eluard foi um poeta, ensaísta e ativista francês, considerado um dos principais representantes do movimento surrealista. Suas principais características foram:
A busca pela liberdade de expressão, de imaginação e de criação, rompendo com as convenções literárias e sociais.
A valorização do amor, da beleza, da revolução e da resistência, como temas centrais de sua poesia.
A utilização de imagens surpreendentes, simbólicas e metafóricas, que revelavam o inconsciente e o maravilhoso.
A influência de autores como Arthur Rimbaud, Guillaume Apollinaire, André Breton e Louis Aragon, assim como de movimentos como o dadaísmo, o comunismo e a psicanálise.
A colaboração com outros artistas, como Pablo Picasso, Max Ernst, Man Ray e Salvador Dalí.
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O TEMPO, POEMA DE JOAN BROSSA (1919-1998)
Joan Brossa foi um poeta, dramaturgo e artista visual catalão, considerado um dos principais expoentes da vanguarda literária e artística do século XX. Suas principais características foram:
A experimentação com diferentes formas de expressão, como a poesia visual, o teatro, o cinema e a performance.
A crítica social e política, denunciando a opressão do franquismo, a alienação do consumismo e a exploração do capitalismo.
A valorização da cultura popular, da linguagem coloquial e do humor, como formas de resistência e libertação.
A influência de movimentos como o surrealismo, o dadaísmo, o futurismo e o ultraísmo, assim como de autores como Antonin Artaud, Marcel Duchamp e Federico García Lorca.
A colaboração com outros artistas, como Joan Miró, Antoni Tàpies, Pere Portabella e Carles Santos.
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LEDA E O CISNE, POEMA DE JORGE LUCIO DE CAMPOS
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ANNABEL LEE, POEMA DE EDGAR ALLAN POE (1809-1849)
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POEMA DE SALVADOR DALI (1904-1989)
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RETRATO DE REGINA NUM QUIMONO PRETO, POEMA DE JORGE LUCIO DE CAMPOS
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KING KONG, POEMA DE JORGE LUCIO DE CAMPOS
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ENVELHECER E TIC-TAC, POEMAS DE MÁRIO QUINTANA (1906-1994)
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CAPRICÓRNIO, POEMA DE JORGE LUCIO DE CAMPOS
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MOMENTO, POEMA DE ADÉLIA PRADO
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VARIAÇÃO DE CUBOS INCOMPLETOS, POEMA DE JORGE LUCIO DE CAMPOS
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NÃO SEI, POEMA DE CORA CORALINA (1889-1985)
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DOIS MIL PELES-VERMELHAS, POEMA DE MAX ERNST (1891-1976)
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