História da Cidade de Vila Velha Espírito Santo.
História da Cidade de Vila Velha Espírito Santo.
O território hoje pertencente ao município era habitado originalmente pelos índios goitacás e tupiniquins. Sua história remonta ao segundo quartel do século XVI, quando Fernandes Coutinho, em 1534, se o tornou donatário de uma das capitanias de terra brasileira.
Embarcou na caravela 'Glória', com cerca de sessenta pessoas, tendo por companheiros os fidalgos Simão de Castelo Branco e Jorge de Menezes.
Em 23-05-1535, a nau ancorou numa enseada entre o morro Moreno ou João Moreno e a Ponta do Tubarão ou Piraém, no local posteriormente conhecido como Prainha de Vila Velha. Deram à terra a denominação de Espírito Santo, pois era o dia de Pentecostes.
Iniciado o povoamento surgiram as primeiras construções culturais, quatro engenhos de açúcar e um forte em Piratininga, onde hoje se encontra o quartel do 3º Batalhão de Caçadores. Tempos depois, a praça de guerra foi reconstruída, recebendo o nome de São Francisco Xavier.
Há controvérsias em torno das viagens de Fernandes Coutinho à Metrópole. Em 1549, de regresso ao Brasil, encontrou a Capitania em completo desmando; os tupiniquins, aliados aos goitacás haviam entrado em luta contra os povoadores, queimando engenhos e fazendas e matando Jorge Menezes e seu substituto, Simão Castelo Branco.
Em busca de refúgio, alguns colonizadores mudaram-se para a ilha de Duarte Lemos e para as capitanias vizinhas.
Na ilha, a povoação passou a ser chamada de Vila Nova, ao passo que no continente, no correr dos tempos, o núcleo primitivo se tornava conhecido como Vila Velha.
Os goitacás tornaram a atacar. Em 1551, em face das inúmeras dificuldades, o donatário transferiu a sede do governo para a ilha de Vitória, que recebeu o nome de Vila Nova do Espírito Santo, mais tarde de Nossa Senhora da Vitória.
Formação Administrativa
Freguesia criada com a denominação de Vila Velha, em 1750.
Elevada à categoria de vila com a denominação de Vila Velha pela Lei Estadual n.º 212, de 30-11-1896. Constituído do distrito sede.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de distrito sede.
Pelo Decreto Estadual n.º 1.102, de 27-04-1931, foi extinto o município de Vila Velha, sendo seu território anexado ao município de Vitória, voltando a condição de distrito.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Vila Velha figura no município de Vitória.
Pelo Decreto n.º 5.041, de 11-07-1934, o município foi restabelecido com a denominação de Espírito Santo.
Pelo decreto-lei Estadual n.º 15.177, de 31-12-1943, o município de Espírito Santo, foi extinto, sendo seu território rebaixado a condição de distrito e passou a denominar-se Espírito Santo de Vitória. Sob o mesmo decreto adquiriu os distritos de Argolas e Jucu do extinto município do Espírito Santo.
Por ato das disposições transitórias, promulgadas de 26-07-1947, o município de Espírito Santo é restabelecido.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 3 distritos:
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Entenda a história do Peaky Blinders na vida real
Entenda a história do Peaky Blinders na vida real.
A série Peaky Blinders, da Netflix, é um verdadeiro fenômeno. Com fãs espalhados no mundo todo, ela conta a história de uma gangue situada em Birmingham, na região industrial na Inglaterra, em 1919, que vai subindo no mundo do crime pela liderança do cruel Thomas Shelby – papel vivido pelo ator Cillian Murphy.
A trama é contextualizada poucos meses depois do final da Primeira Guerra Mundial, quando a cidade de Birmingham está afundada na pobreza, dando margem para que gângsters – como a própria família Shelby – assumam os negócios e dominem o local.
O mais interessante é que Peaky Blinders, ao longo das temporadas, atravessa processos históricos reais, como os levantes trabalhistas, a ascensão do comunismo e os horrores do fascismo e do nazismo.
Talvez você não saiba, mas a gangue de Peaky Blinders realmente existiu na Inglaterra no fim do século XIX e no início do século XX. Ficou interessado? Então, continue a leitura, pois contamos a história dela neste texto!
Os Peaky Blinders existiram? Conheça a verdadeira história!
De fato, a família Shelby é inventada, mas isso não significa que a trama não tenha saído da história real. Para compreender isso, vale a pena dar uma rápida olhada no Reino Unido do passado.
No início do século XX, a Inglaterra estava tomada por uma onda de violência, fazendo com que muitas famílias se direcionassem a negócios ilegais para conseguir sobreviver. Aos poucos, esse fato levou à criação de gangues formadas quase sempre por meninos e homens que entre 12 a 30 anos de idade.
E sim, um desses grupos realmente se chamou Peaky Blinders. Ela era liderada por um sujeito chamado Kevin Mooney, que começou a usar pseudônimos para despistar a polícia. Um desses codinomes era Thomas Gilbert – o que pode ter levado à ideia do nome do personagem Thomas Shelby.
Na série de ficção, os Peaky Blinders são fortes e capazes de escantear os outros grupos de criminosos. Já na vida real, a gangue foi dominada pelos The Birmingham Boys, que aparecem logo na primeira temporada.
Ou seja, na série da Netflix, os Peaky Blinders prosperam muito mais: tornam-se uma organização criminosa capaz de controlar quase toda a Inglaterra.
Mas afinal, como surgiu o nome Peaky Blinders?
O nome da gangue surgiu por conta de uma lenda urbana: peaky se refere à aba pontuda das boinas que eles usam, e blinders faz menção a uma suposta navalha que estaria acoplada neste acessório. A expressão também faz menção ao tipo de look estiloso que eles usavam.
Mas, diferente do que sugere a série, os Peaky Blinders provavelmente não usavam navalhas. Segundo o historiador Carl Chinn, em entrevista para o jornal Birmingham Mail:
“A Peaky Blinders real usava armas fáceis de se manusear e que eram baratas. Então, eles usavam botas com pontas de metal, cassetetes de metal, facas, pontas de tijolos e pedras enroladas em guardanapos.".
Outra coisa em comum entre ficção e realidade é que, na gangue real, havia também membros muito jovens, como crianças de apenas 12 anos.
Quem foi Thomas Shelby na vida real?
Como mencionamos, o frio e calculista Thomas Shelby foi inspirado em Kevin Mooney, o líder dos Peaky Blinders da vida real. Mooney era filho de uma família cigana, serviu ao exército durante a Primeira Guerra Mundial, e foi muito bem sucedido na tarefa de enganar a polícia.
Contudo, ele era bem menos inteligente e astuto do que o Thomas Shelby da ficção. Sua gangue cometia furtos menores, como roubo de bicicletas, golpes e assaltos a lojas.
O resultado é que os asseclas de Kevin Mooney – ou Thomas Gilbert, um dos nomes que ele usava – ficaram conhecidos na polícia local como rebeldes sem muita causa.
Outra diferença importante é que Mooney não liderava uma gangue com os seus parentes. Na verdade, seus aliados eram outros desempregados como ele, que buscavam sobreviver - embora de uma forma bem pouco lícita.
Algo em comum entre o Thomas Shelby real e da ficção é o estilo: eles usavam as famosas boinas, além de coletes e sobretudos elegantes, tal qual seus correspondentes na série.
Qual foi o fim dos verdadeiros Peaky Blinders?
Na vida real, os Peaky Blinders se deram bem mais ou menos até o fim da Primeira Guerra Mundial. Quando chegou a década de 1910, a gangue enfrentou aqueles que se tornariam seus maiores inimigos: os Birmigham Boys.
Os rivais eram bem mais organizados e usavam de uma violência bem mais exacerbada. Por consequência, eles acabaram por dominar a cidade, incluindo do local as outras gangues.
Nos anos 1930, os Peaky Blinders reais acabaram expulsos de Birmingham e se dispersando. Alguns foram morar no campo, e o grupo perdeu totalmente o seu prestígio. Restaram apenas as suas histórias - que acabaram sendo recuperadas na famosa série da Netflix.
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História da Cidade de Barras Piauí
História da Cidade de Barras Piauí.
Barras está localizada no centro de seis barras de rios e riachos, o que deu origem ao seu topônimo.
A fundação ocorreu em meados do século XVIII, quando o Coronel Miguel Carvalho de Aguiar, natural do Estado da Bahia, iniciou a construção da primeira capela, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, atualmente Padroeira da Cidade.
Em 1759, o missionário Frei Manoel da Penha, para uns, ou o Padre Gabriel Malagrida, para outros, em visita à localidade, conseguiu com o fazendeiro Manoel da Cunha Carvalho, e alguns fiéis, a conclusão da obra.
A capela constituiu a base para a formação do núcleo populacional, desenvolvido a partir da fazenda Buritizinho, e que, em 1809, se transformou na povoação de Barras, (com meia dúzia de casas de telha, dispersas na parte meridional).
Sempre em torno das atividades religiosas, a povoação foi se desenvolvendo; em 1815, formaram-se as primeiras ruas, seguindo-se a criação do Distrito de Paz, a construção do novo templo, a criação da Freguesia, a elevação à categoria de Vila e, finalmente, por Decreto, a criação da Cidade, com a denominação de Barras do Marataoan.
Gentílico: barrense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Barras, pelo decreto de 20-10-1823.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Barras, pela lei provincial nº 127, de 24-09-1841. Sede na vila de Barras. Instalada em 19-04-1842.
Elevado à categoria de cidade com a denominação de Barras do Marataoan, pelo decreto nº 1, de 28-12-1889.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Pelo decreto-lei nº 1279, de 26-06-1931, o município de Barras de Marataoan adquiriu os extintos municípios de Batalha e Boa Esperança, (atualmente municipio de Esperantina).
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 3 distritos: Barras de Marataoan, Batalha e Boa Esperança.
Pelo decreto estadual nº 1575, de 17-08-1934, desmembra do município de Barra de Marataoan,
o distrito de Boa Esperança. Elevado à categoria de município. Pelo decreto estadual nº 1536, de 02-05-1934, desmembrado do município de Barra de Marataoan o distrito de Batalha. Elevado à categoria de município.
Em divisão territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece com a denominação de Barras. Não há ato mudando a denominação do município era admitido por simples
tolerância 0f.do DEE do Piauí ao SECRIBGE D/1892, de 28-08-1943, protocolo sob o nº 46941. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
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História da Cidade de Floriano Piauí
História da Cidade de Floriano Piauí.
O processo histórico de ocupação urbana de Floriano foi lento, vindo a acelerar-se de forma mais significativa apenas no século XX. Conformou-se em uma ocupação centrífuga (tendo como centro a sede do Estabelecimento Rural São Pedro de Alcântara, na beira-rio) e relacionando-se também com dois processos históricos distintos, vinculados às modalidades de transporte fluvial e rodoviária. O primeiro formatou o sítio nas proximidades do porto e o segundo vem orientando a ocupação em função das grandes rodovias presentes na área urbana.
O marco fundante para a ocupação do espaço onde hoje se encontra a cidade de Floriano foi a criação do Estabelecimento Rural São Pedro de Alcântara, em 1873. Anteriormente à criação do Estabelecimento, todo o território fazia parte das chamadas Fazendas Nacionais, pertencentes ao patrimônio da Coroa Portuguesa, terras que, anteriormente, tinham pertencido à sesmaria de Domingos Afonso Mafrense, criada em 1676. Uma história que remonta ao século XVII e ao ciclo do gado.
O Estabelecimento Rural São Pedro de Alcântara foi criado para ser uma colônia de propriedade do Governo Imperial. Foi projeto do agrônomo Francisco Parentes, que conseguiu, em 1873, sua indicação para fundar e administrar o Estabelecimento pelo prazo de 15 anos.
O caráter rural do território ocupado pelo Estabelecimento, contudo, só se modificou em finais da década de 80 do século XIX, quando foi liberada, para particulares, uma área à beira do Rio Parnaíba. Vieram, então, ocupar o local pessoas de outras localidades. Com a chegada destes novos habitantes, o lugar ocupado por eles foi-se desenvolvendo, espraiando-se em ruas executadas segundo traçado planejado em Teresina, a pedido do Ministério da Agricultura. Estabelecia-se, assim, o núcleo urbano primitivo da futura Floriano, nas proximidades da hoje Igreja Matriz.
Em 1890, o povoado-sede do Estabelecimento foi elevado à condição de vila e, em 1897 a Vila da Colônia à categoria de cidade, com o nome de Cidade Floriano.
Em 1915, foi projetada a estrada de rodagem Floriano-Oeiras, que interligou as localidades interioranas com Floriano, garantindo a comunicação, por meio do Parnaíba, com o norte do Estado. Floriano era, então, importante porto de embarque e desembarque de passageiros e mercadorias.
Tendo em vista a sua posição geográfica, Floriano passou a ser ponto de convergência do comércio do sul do Estado do Piauí, atraindo importantes trocas comerciais com outros Estados. Nesse contexto de modernização da cidade e de consolidação de seu caráter comercial, vale ressaltar a importância do rio Parnaíba e do transporte fluvial. O transporte fluvial feito pelos Vapores existia na região desde fins do século XIX e foi continuado com os chamados Motores até a década de 60 do século XX.
Na década de 20 do século passado, importantes modernizações aconteceram na cidade. Em 1924 foi inaugurada uma usina para garantir o provimento de energia elétrica. De 1929 a 1930 foi construída a estrada carroçável ligando Floriano a Itaueira, funcionando como importante escoadouro da produção agrícola daquela região. Nesse mesmo período foram realizadas obras de embelezamento da cidade. Foi feita, por exemplo, arborização com mudas de ficus-benjamim.
Em 1933 foi realizado o primeiro calçamento em Floriano, em toda a extensão da Avenida João Luiz Ferreira e parte da Praça João Pessoa (Sebastião Martins), objetivando facilitar o trabalho das carroças que demandavam a beira do rio em busca de mercadorias destinadas às casas comerciais da cidade.
Apenas em 1959 ocorreu a implantação dos primeiros serviços de telefonia e de abastecimento de água da cidade. Nesse mesmo ano foi construído o aeroporto Cangapara.
Contudo, definitivos para a atual configuração urbana foram os anos a partir da década de setenta, quando foram criados novos bairros e ruas, que ampliaram os limites de Floriano. Foram realizados o anel viário; a eletrificação e urbanização do bairro Taboca; a abertura de ruas no planalto Sambaíba, dando origem ao hoje chamado bairro Sambaíba Nova; a doação de terrenos para a construção dos conjuntos habitacionais Hermes Pacheco e Paraíso; a abertura de ruas como a José Nogueira, Anfilófio Melo, Joaquina Freitas, Veras de Holanda e João Pereira, a oeste da zona urbana, em lugares até então ocupados por vacarias, olarias e terrenos com plantio para pasto; e a abertura de ruas no bairro Cancela. Em função dessas mudanças intensificou-se a expansão em direção ao anel, em alguns pontos atravessando-o, alcançando bairros como Irapuá I e Irapuá II.
Os contornos atuais de Floriano expandem-se para além do anel viário criado na década de 70, mas ainda se atrelam a ele, margeando-o. Mesmo havendo ainda hoje grande número de lotes vazios nos bairros centrais da cidade, existe na Prefeitura diretriz para a criação de um novo anel viário, o qual atravessará os bairros mais periféricos da atual zona urbana.
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História da Cidade de Piripiri Piauí
História da Cidade de Piripiri Piauí.
Piripiri originou-se das terras de Botica, sendo que sua área foi concedida a Antônio Fernandes Macedo, em 20 de janeiro de 1777.
A sua fundação remonta-se a 1844, quando o seu proprietário, Padre Domingos de Freitas e Silva, vindo buscar refúgio após ter lutado pela independência do Piauí, construiu uma casa em um local denominado Anajás, e depois, ao lado, uma capela dedicada à Nossa Senhora dos Remédios, que é a atual padroeira da cidade. Ali o padre passou a viver com sua família da agricultura e da criação de gado.
Essas duas edificações foram as únicas construções de Piripiri até 1855, quando o Padre Freitas resolveu dividir as terras de sua propriedade em pequenos lotes, oferecendo-as a quem quisesse morar ali. Pouco tempo depois começaram a chegar muitas famílias.
Em 1857, Piripiri com seus habitantes começava a ter o aspecto de uma vila, e com isso o Padre Freitas abriu uma pequena escola. Nessa escola ele mesmo deu aula de primeiras letras e latim durante muito tempo.
No ano de 1860, o Padre Freitas doou a capela dedicada à Nossa Senhora dos Remédios 300 braças quadradas de terras que demarcou judicialmente.
Em 1870, o distrito de Piripiri é elevado à categoria de freguesia. Em 1874, Piripiri foi elevada à vila.
Em 1908 o Padre Antônio Bezerra de Menezes fundou o Instituto Arcoverde, um educandário que prestou relevantes serviços a Piripiri. Colaboraram José de Arimatéia Tito e João de Freitas Filho.
Em 1910 foi inaugurado o Palacete do Conselho da Vila, prédio que foi construído em 1909.
Em 1910 a vila de Piripiri foi finalmente elevada à categoria de cidade.
A grafia primitiva era Peripery. Em 1944 uma resolução de IBGE passou a chamar a cidade de Piripiri.
Formação Administrativa
Distrito criado, com a denominação de Nossa Senhora dos Remédios, pela Resolução n.º 698, de 16-08-1870.
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Piripiri, pela Resolução Provincial n.º 849, de 16-06-1874, sendo desmembrado dos municípios de Piracuruca, Pedro II e Campo Maior. Sede na atual vila de Piripiri. Constituído do distrito sede. Instalado em 08-09-1874.
Elevado à condição de cidade, com a denominação de Piripiri, pela Lei Estadual n.º 570, de 04-07-1910.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911 o município é constituído do distrito sede, assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede, assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.
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História da Cidade de Colíder Mato Grosso
História da Cidade de Colíder Mato Grosso.
A ocupação das terras da região ocorreu no tempo dos incentivos fiscais e projetos do Governo Federal da década de setenta. Quando os soldados do 9º BEC ainda rasgavam a BR 163, Raimundo Costa Filho decidiu colonizar a região, nela entrando no sentido leste-oeste.
Raimundo Costa Filho já tinha experiência em colonização no Estado do Paraná, e, em 1973, chegou a Mato Grosso. Sobrevoou a região e adquiriu extensa área de terras. Seguiu o picadão do 9º BEC, acompanhado de topógrafos e iniciou a medição da área. Luiz Marques da Silva mudou-se então para o lugar da futura cidade de Colíder, que inicialmente foi denominada de Cafezal.
A criação oficial do patrimônio de Cafezal se deu a 07 de Maio de 1973, considerando o dia do aniversário de Colíder, com o erguimento de um ranchão, que passou a servir de dormitório, armazém, enfermaria e pensão.
Era tal a procura de terras que, em 1974, quase toda a Gleba Cafezal já havia sido ocupada. Programou-se, então, a cidade.
A povoação cresceu, passando à denominação de Colíder, utilizou-se das iniciais da palavra Colonizadora Líder (Co + líder), cujo significado descrevia que ali nascia uma unidade social de grande importância ao lado de outra, pois na época, Ênio Pipino já desenvolvia uma colonização de vulto naquela região, estabelecendo Sinop como sede dos empreendimentos. Colíder vinha a ser, então, uma outra Sinop. Os colonizadores tencionavam criar uma estrutura tal que justificasse o seu nome de liderança.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Colíder, pela lei estadual nº 3746, de 18-06-1976, subordinado ao município de Chapada dos Guimarães.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o distrito de Colíder figura no município de Chapada dos Guimarães.
Elevado à categoria de município com a denominação de Colíder, pela lei estadual nº 4158, de 18-12-1979, desmembrado do município de Chapada dos Guimarães. Sede no atual distrito de Colíder (ex-localidade). Constituído de 2 distritos: Colíder e Itaúba, criado pela lei do município acima citada. Instalado em 02-07-1981.
Pela lei nº 4378, de 16-11-1981, é criado o distrito de Guarantã e anexado ao município de Colíder.
Pela lei estadual nº 4396, de 23-11-1981, é criado o distrito de Nova Canaã (ex-povoado), e anexado ao município de Colíder.
Pela lei nº 4378, de 16-11-1981, é criado o distrito de Guarantã e anexado ao município de Colíder.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído de 4 distritos: Colíder, Guarantã, Itaúba e Nova Canaã.
Pela lei estadual nº 4937, de 11-12-1985, é criado o distrito de Matupá e anexado ao município de Colíder.
Pela lei estadual nº 4997, de 13-05-1986, desmembra do município de Colíder o distrito de Nova Canaã. Elevado á categoria de município com a denominação de Nova Canaã do Norte.
Pela lei estadual nº 5005, 13-05-1986, desmembra do município de Colíder o distrito de Itaúba. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 5008, 13-05-1986, desmembra do município de Colíder o distrito de Guarantã. Elevado à categoria de município com a denominação de Guarantã do Norte.
Pela lei estadual nº 5317, de 04-07-1988, desmembra do município de Colíder o distrito de Matupá. Elevado á categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
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História da Cidade de Coronel Sapucaia Mato Grosso do Sul
História da Cidade de Coronel Sapucaia Mato Grosso do Sul.
Coronel Sapucaia foi um dos distritos do ″Patrimônio da União″ do município de Ponta Porã, sendo que seu primeiro nome era Nhu-Verá. Por ali entravam a maioria dos paraguaios concentrados pela Cia. Mate Laranjeira, que estrategicamente montou um posto de abastecimento para a exploração de erva-mate. Os paraguaios vinham a pé, e chegando a esse local, de longe avistaram os extensos campos que brilhavam ao reflexo do sol, batizando o lugar de Nhu-Verá (nome discritivo em língua guarani, que significa ″Campo que Brilha″).
Quando a comarca de Nioaque distinguiu seus pontos políticos (na Divisão Administrativa Judiciária Territorial), este lugar foi reconhecido com o nome de distrito de Nhu-Verá.
No ano de 1947, acabado o prazo do controle que a Cia. Mate Laranjeira mantinha com o Estado de Mato Grosso, a região compreendida pelo contrato passou a ser liberada para a ocupação, principalmente as paragens de carretas, que a Companhia Mate Laranjeira não ocupava mais, a fim de serem fracionadas e divididas entre os povoadores.
No dia 2 de dezembro de 1938 foi expedida Certidão para criação do Patrimônio da povoação de Nhu-Verá, denominada agora como distrito de Paz de Antônio João, com área territorial de 1.415 hec., situada no município de Ponta Porã e depois, conseqüentemente, no município de Amambai.
O patrimônio da povoação de Nhu-Verá passou a denominar-se Antônio João, em homenagem ao Herói Militar Brasileiro que morreu na guerra contra o Paraguai (1864-1870).
No dia 6 de dezembro de 1948, com a nova fixação da Divisão Administrativa e Judiciária Territorial, o distrito de Paz de Antônio João, pertencente ao município de Amambai, passou a pertencer à Comarca de Amambai, o distrito, já então com o nome de Coronel Sapucaia, passou a fazer parte da Comarca de Amambai.
O nome Coronel Sapucaia veio-lhe em reconhecimento das ações do grande Herói Militar que pacificou toda região fronteiriça da qual o município faz parte.
Depois de muita luta da comunidade e seus representantes, Coronel Sapucaia foi elevada a município pela Lei nº 623, de 30 de dezembro de 1985.
Formação Administrativa
Em divisões territoriais datada de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, figura no município de Ponta Porã, o distrito com a denominação de Antônio João (ex-povoado de Nhu-Verá).
Pelo Decreto-Lei Estadual nº 208, de 26-10-1938, este distrito adquiriu o território do extinto distrito de Paranhos, do mesmo município de Ponta Porá.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Antônio João figura no município de Ponta Porá.
Pela Lei Estadual nº 131, de 28-09-1948, o distrito de Antônio João deixa de pertencer ao município de Ponta Porã para ser anexado ao novo município de Amabaí.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Antônio João, figura no município de Amambaí.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela Lei Estadual nº 2774, de 13-10-1967, o distrito de Antônio João passou a denomina-se Coronel Sapucaia.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o distrito de Coronel Sapucaia (ex-Antônio João), figura no município de Amambaí.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1983.
Elevado à categoria de município com a denominação de Coronel Sapucaia, pela Lei Estadual 623, de 30-12-1985, desmembrado do município de Amambaí.
Sede no antigo distrito de Coronel Sapucaia. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1987.
Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Alteração toponímica distrital
Antônio João para Coronel Sapucaia, alterado pela Lei Estadual nº 2774, de 13-10=-1967.
Transferência distrital
Pela Lei Estadual nº 131, de 28-09-1948, transfere o distrito do município de Ponta Porá para o de Amambaí.
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História da Cidade de Sonora Mato Grosso do Sul
História da Cidade de Sonora Mato Grosso do Sul.
Durante o Governo de Getulio Vargas foi criado a Paner, Cia de Aviação para Missões Especiais. O responsável pelo correio era Aéreo Noturno, que interligava Rio de Janeiro, São Paulo, Cuiabá a Manaus e o responsável por este órgão era o Comandante Mauricio Coutinho Dutra, homem de muita cultura, politicamente ativo, ligado ao PTB do então Presidente.
Por volta de 1964, com o agravamento da política governamental, o comandante se refugiou em direção a região central do Estado de Mato Grosso, próximo ao Rio Correntes, Município de Pedro Gomes. Construiu um rancho de palha e após alguns anos tornou-se proprietário de muitos hectares de terras no Município.
Refugiado em sua grande área de terra, Comandante Coutinho sempre procurava se disfarçar e ia para a Cidade de Rondonópolis, em sua Pick-up, onde gostava muito de assistir a filme de faroeste, um de seus Hobbies preferido. Pensava sempre que o destino lhe daria a terra não desbravada, pois a solidão o consumia e as matas iam além do que seus olhos enxergavam.
Em 1975, ofereceu a seu sobrinho, Raul Kelvin Thuin, Coronel do Exercito, cerca de 10.000 hectares de terra para que a utilizasse em algo útil para a Nação Brasileira.
O coronel Raul, homem idealista, sonhador veio conhecer a sua terra e estudar a possibilidade de explorá-la em prol do Brasil, como desejava seu tio. Em 1976 contratou a consultoria da empresa Planec, de Campo Grande, onde um de seus sócios, senhor Beat Rolf Stucki, imigrante suíço que chegara ao Brasil em 1951 e que em 1973 mudou-se para a cidade de Campo Grande. Fez o diagnostico da área juntamente com o Senhor Stucki. Coronel Raul subiu em uma árvore grande e deslumbrou, sonhou com uma cidade, crianças correndo, chaminés fumando e um grande núcleo urbano se desenvolvendo. Inicialmente pensaram em um frigorífico, mas a idéia foi descartada pois faltaria matéria-prima.
Consultaram, também, durante o diagnostico da área, o Médico e então Governador do Estado de Mato Grosso, Fernando Correia da Costa, juntamente com sua filha Telú.
Em consulta também a Lamartino Navarro, que foi o precursor do Pró-álcool no Brasil e que trouxe do exterior a idéia de produção de energia alternativa, sugeriu a possibilidade de implantação de uma usina de produção de álcool, pois a cultura da cana-de-açúcar possui uma grande característica sazonal. Como a idéia foi aceita em consenso, Lamartino forneceu toda a orientação e a Planec, através do Senhor Stucki, fez o Projeto e em 1977 iniciou a Construção da Usina Aquárius.
O nome da Usina foi escolhido pelo Coronel Raul em homenagem ao signo de sua esposa Lúcia, mulher extremamente inteligente e humana.
A Usina Aquárius foi a 1ª Usina de produção de álcool projetada no Brasil para a região do cerrado. Em meados de Julho de 1978, iniciou uma produção experimental, que se efetivou no ano de 1979 e que contava com cerca de 850 funcionários, que já formavam um pequeno núcleo urbano e que residiam em barracos de lona, o mesmo acontecendo com o senhor Stucki, que mudava em 1976, juntamente com sua família.
O andamento das atividades da usina seguia muito bem, entusiasmados, muito idealismo e, no entanto, sua administração não era das melhores, deixando a desejar.
Diante de vários problemas, a Usina Aquárius foi então adquirida, por volta de 1983, pelo Grupo Giobbi e pela Cigla - subsidiaria da Fiat Italiana. Passou, a partir daí, a ser chamada de Cia Agrícola Sonora Estância, hoje muito bem administrado em todos os setores da cadeia produtivo.
Grande parte da mão-de-obra fixou residência neste núcleo urbano, desempenhando funções nas épocas, intermediarias ao trabalho na lavoura, contribuindo para a expansão populacional da comunidade. Esta expansão atraída pelo mercado de trabalho local, levou este núcleo à condição de distrito no ano 1985.
Foi determinado que se chamaria Distrito de Sonora, devido aos filmes assistidos pelo Comandante Coutinho, em Rondonópolis/MT, onde nos filmes de faroeste os bandidos se refugiavam na Cidade de Sonora, México, na fronteira com os Estados Unidos, fugindo dos Xerifes Texanos.
No dia 3 de Junho de 1988, através da lei nº 828, foi criado o município de Sonora, ficando o mesmo pertencendo à Comarca de Pedro Gomes, de cujo Município foi desmembrado. Dada sua emancipação política neste ano de 1988, seu primeiro mandato ocorreu pelo então Prefeito João Cavalcante Costa. A área do Município é de 4.075 km2 e 10.314 habitantes moram em Sonora.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de municio e distrito com a denominação de Sonora, pela lei estadual nº 828, de 03-06-1988, desmembrado do município de Pedro Gomes.Sede no atual distrito de Sonora (ex-Localidade). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1989.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
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História da Cidade de Água Clara Mato Grosso do Sul
História da Cidade de Água Clara Mato Grosso do Sul.
As terras que hoje compreendem o Município de Água Clara, foram desbravadas por mineiros e paulistas que percorreram toda a vasta região em busca de melhores pastagens para seus rebanhos.
Tem o município sua história intimamente ligada à de Três Lagoas que, mesmo tendo sido devassado por Joaquim Francisco Lopes, Januário Garcia Leal, Inácio furtado, Januário de Souza e Antônio Gonçalves Barbosa, só veio a ser povoado definitivamente a partir de 1912, quando aportou Sebastião Fenelon Costa, que ali estabeleceu uma casa comercial, plantando assim a primeira construção da futura cidade de Água Clara. Homem de larga visão, antecipou-se aos trilhos da estrada de ferro que iniciava no local a construção da estação ferroviária.
Os trilhos da ferrovia alcançaram Água Clara em 1913 e no mesmo ano, chegava Manoel Aparecido que montou uma rudimentar indústria, às margens do Ribeirão Boa Vista, produzindo farinha de mandioca, rapadura e açúcar. Manoel Aparecido teve em sua empresa a colaboração de José Martins, conhecido pela alcunha de Português.
Posteriormente se estabeleceram na região, Pedro e Benevenuto Ottoni que se dedicaram à pecuária e ao cultivo de grandes lavouras, cujos resultados exportavam para Três Lagoas e para o Estado de São Paulo. Foram estes homens, os grandes propulsores do desenvolvimento da região tão patente foi esse progresso que levou o Governo do Estado, a criar, pelo Decreto-Lei nº 145, de 29 de março de 1938, o Distrito de Paz de Água Clara, nomeando para as funções de Juiz de Paz o Major Vicente Tolentino de Abreu.
A povoação tomou inicialmente a denominação de Rio Verde, resultante do local escolhido para sua implantação que era banhado pelo Ribeirão Rio Verde. Tempos depois, provavelmente pelo gosto popular, adotou-se o topônimo atual, em função do córrego Água Clara, de cujas águas cristalinas se abastecia a população urbana da sede.
Gentílico: água-clarense
Formação Administrativa
Em divisões territoriais datadas de 1936 e 1937, o Distrito de Águas Claras figura no Município de Três Lagoas.
Elevado à categoria de município com a denominação de Água Clara, pela Lei Estadual nº 676, de 11-12-1953, desmembrado de Três Lagoas. Sede no antigo Distrito de Água Clara. Constituído de 2 Distritos: Água Clara e Alto Sucuriú. Instalado em 08-02-1954.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-07-1960.
Em divisão territorial datada de 1-01-1979, o município é constituído de 2 Distritos: Água Clara e Alto Sucuriú.
Em divisão territorial datada de 15-07-1997,o município é constituído de 3 Distritos: Água Clara, Alto Sucuriú e Bela Alvorada.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-07-1999.
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História da Cidade de Terenos Mato Grosso do Sul
História da Cidade de Terenos Mato Grosso do Sul.
Histórico.
COMEÇOU por uma pequena povoação, outrora Itapecuru-Grande, na margem esquerda do rio Itapecuru, onde havia uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Rosário, que servia de freguesia aos moradores e aos soldados da fortaleza do citado rio. Em 1777, atendendo solicitação do Governador da Província, o Rei de Portugal determinou a concessão de Congrua (espécie de pensão dada aos clérigos da época) ao vigário dessa freguesia.
A história do município esteve sempre ligada à Igreja Matriz, quando ocorreu o desabamento do templo em 1866, em conseqüência de fortes chuvas na região, o Juiz de Direito de Rosário, Matias Antônio da Fonseca Morato, promoveu, coadjuvado por outros ciadadãos obtendo auxílio do Governo da Província, a construção da Igreja que foi benta a 28 de maio de 1871.
Desde 1921, Rosário está ligado a São Luís pela Estrada de Ferro São Luís-Teresinha, numa extensão a 70 km, dando ensejo a que o município progredisse pela facilidade de escoamento que passou a ter sua produção e peintercâmbio com um comércio mais desenvolvido, além de um contacto direto com os estabelecimentos de crédito.
Gentílico: rosariense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Rosário, pela Provisão Régia de 25-09-1801, subordinado ao município de Itapecuru Mirim.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Rosário, pela Resolução de 19-041833, confirmada pela lei provincial nº 7, de 29-04-1835, desmembrado de Itapecuru Mirim. Sede no antiga vila de Rosário. Constituído do distrito sede. Não temos data de instalação.
Pela lei provincial nº 13, de 08-05-1835, é criado o distrito de São Miguel e anexado ao município de Rosário.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 3 distritos: Rosário, Mocamba e São Miguel.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Rosário, pela lei estadual nº 654, de 06-04-1915.
Pelo decreto nº 539, de 16-12-1933, o município de Rosário adquiriu o extinto município de Anajatuba.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído de 2 distritos: Rosário e Anajutuba. Não figurando os distritos de Mocamba e São Miguel.
Pelo decreto estadual nº 870, de 05-07-1935, desmembra do município de Rosário o distrito de Anajatuba. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é extinto do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
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História da Cidade de Rosário Maranhão
História da Cidade de Rosário Maranhão.
Histórico.
COMEÇOU por uma pequena povoação, outrora Itapecuru-Grande, na margem esquerda do rio Itapecuru, onde havia uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Rosário, que servia de freguesia aos moradores e aos soldados da fortaleza do citado rio. Em 1777, atendendo solicitação do Governador da Província, o Rei de Portugal determinou a concessão de Congrua (espécie de pensão dada aos clérigos da época) ao vigário dessa freguesia.
A história do município esteve sempre ligada à Igreja Matriz, quando ocorreu o desabamento do templo em 1866, em conseqüência de fortes chuvas na região, o Juiz de Direito de Rosário, Matias Antônio da Fonseca Morato, promoveu, coadjuvado por outros ciadadãos obtendo auxílio do Governo da Província, a construção da Igreja que foi benta a 28 de maio de 1871.
Desde 1921, Rosário está ligado a São Luís pela Estrada de Ferro São Luís-Teresinha, numa extensão a 70 km, dando ensejo a que o município progredisse pela facilidade de escoamento que passou a ter sua produção e peintercâmbio com um comércio mais desenvolvido, além de um contacto direto com os estabelecimentos de crédito.
Gentílico: rosariense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Rosário, pela Provisão Régia de 25-09-1801, subordinado ao município de Itapecuru Mirim.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Rosário, pela Resolução de 19-041833, confirmada pela lei provincial nº 7, de 29-04-1835, desmembrado de Itapecuru Mirim. Sede no antiga vila de Rosário. Constituído do distrito sede. Não temos data de instalação.
Pela lei provincial nº 13, de 08-05-1835, é criado o distrito de São Miguel e anexado ao município de Rosário.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 3 distritos: Rosário, Mocamba e São Miguel.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Rosário, pela lei estadual nº 654, de 06-04-1915.
Pelo decreto nº 539, de 16-12-1933, o município de Rosário adquiriu o extinto município de Anajatuba.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído de 2 distritos: Rosário e Anajutuba. Não figurando os distritos de Mocamba e São Miguel.
Pelo decreto estadual nº 870, de 05-07-1935, desmembra do município de Rosário o distrito de Anajatuba. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é extinto do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
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