A Anatomia de um Luto Dor C S Lewis #70 Virando as Páginas Por Armando Ribeiro

3 years ago
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Em a Anatomia de um Luto (Dor) (1961), C S Lewis experimenta uma de suas piores crises existenciais e se apresenta com grau de amargura que se descreve nas pouco mais de 100 páginas do texto. A morte de sua esposa, Helen Joy Davidman, em 1960 por conta de um câncer violento, desmanchou todo o conteúdo deste britânico com relação ao sofrimento editado ainda em 1940. Em o Problema do Sofrimento temos uma teodiceia, um modo de conciliar a fé cristã que encaminha a visão de um Deus justo, retirando deste a responsabilidade do caos humano e devidos resultados. Neste caso, em "A Grief Observed" Lewis, usando-se de um pseudedônimo se vê cercado pelos próprios argumentos que anteriormente havia proposto em 1940, mas, num sentido de ultra análise expõe toda sua amargura e tristeza pelo luto. Deus é aquele que desaparece em momentos como tal dor, um destruidor de Castelos de Cartas, de sonhos. Como em escamas, nos dois primeiros capítulos Lewis se faz uma autópsia do divino, sente no luto experiências similares ao medo e se desmancha em temas como oração por mortos, o modo de tratamento tradicional da igreja em relação a tal situação e seu vazio momentâneo. Aos poucos, entre o 3.o e 4.o capítulos, Lewis começa a recobrar o equilíbrio e reaproximação com seu Deus.

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