A Arte e o Século XX − "PUBERDADE", quadro de EDVARD MUNCH

2 years ago
69

INDICAÇÕES DE LEITURA:

1) Breve história da arte: um guia de bolso para os principais gêneros, obras, temas e técnicas, Susie Hodge.

ONDE ENCONTRAR: https://amzn.to/3H7YJzs

2) Do moderno ao contemporâneo, Katia Canton.

ONDE ENCONTRAR: https://amzn.to/3H4xm9F

3) Etapas da arte contemporânea, Ferreira Gullar.

ONDE ENCONTRAR: https://amzn.to/3JzzYOe

4) A grande feira: uma reação ao vale-tudo na arte contemporânea, Luciano Trigo.

ONDE ENCONTRAR: https://amzn.to/3s2FvXD

5) A Crítica de arte: como entender o contemporâneo, Terry Barrett.

ONDE ENCONTRAR: https://amzn.to/3sVTyNY

6) O que é arte contemporânea, Jacky Klein.

ONDE ENCONTRAR: https://amzn.to/3v0Ks58

7) Isso é arte?: 150 anos de arte moderna do impressionismo até hoje, Will Gompertz.

ONDE ENCONTRAR: https://amzn.to/3v1oGON

8) O modernismo, Affonso Avila.

ONDE ENCONTRAR: https://amzn.to/3vaqoxc

OBS. Ao adquirir qualquer um destes livros a partir dos links acima, você estará ajudando canal. Muito obrigado!

***

A composição "PUBERDADE", do artista norueguês EDVARD MUNCH (1866-1944), apresenta uma garota que chegou à puberdade. Sentada nua sobre uma cama, com lençol e travesseiro brancos, tendo ao fundo uma parede avermelhada, ela se encontra num espaço diminuto.

A cama onde a mocinha se encontra não é vista na sua totalidade, tendo sido excluídos a cabeceira e os pés da mesma. A temática do quadro só apresenta o essencial, sendo centralizada na horizontal, constituída pela cama, e na vertical, composta pela garota.

A menina-moça está de frente para o observador e de costas para a parede. Apesar de nua, ela não se mostra frágil e tampouco alude ao despudor. Suas mãos entre as pernas indica que ela encobre suas partes pudicas. A sua tosca e disforme sombra, à sua esquerda, parece refletir apenas a sua longa cabeleira.

Segundo o próprio MUNCH, a sombra está ligada à recordação do passado e das muitas mortes (mãe, irmã, avô, pai) vivenciadas por ele na família e, que deixaram profundas impressões no seu psiquismo. Ou seja, a imensa sombra negra da mocinha é também um reflexo de seu futuro, que não tardará a recair sobre ela, embora agora se mostre tão jovenzinha. É o seu desabrochar aliado ao futuro desconhecido, que trará muitos sofrimentos. Seus olhos abertos e, aparentemente espantados, e o cruzar dos braços sobre a região pélvica são ao mesmo tempo uma combinação de angústia e sexualidade.

A Arte e o Século XX − "PUBERDADE", de EDVARD MUNCH.

***

O objetivo do canal A ARTE E O SÉCULO XX é apresentar e explicar os principais movimentos artísticos ocorridos ao longo do século passado assim como a contribuição específica, dentro deles, de seus mais destacados representantes (pintores, escultores, artistas gráficos, etc.).

"A grande arte nunca foi e ainda não é da ordem das multidões, pois sua universalidade não pode ser fabricada, apesar do esforço, cada vez mais agressivo, dos meios de comunicação e dos agentes do mercado. A grande arte é da ordem solitária dos indivíduos neles mesmos e de suas clandestinas partilhas interpessoais".

JLC

***

Meu nome é JORGE LUCIO DE CAMPOS. Sou ensaísta, poeta e professor de Filosofia e Artes da UERJ. Possuo atualmente os seguintes canais no YouTube: 1) Poesia que pensa; 2) Rock Progressivo e Experiência Estética; 3) Rock Psicodélico e Experiência Underground; 4) Sofocine: Filosofia e Cinema; 5) A Arte e o Século XX; 6) A Máquina do Mundo; e 7) Theatrum Philosophicum: Filosofia e YouTube.

Links:

POESIA QUE PENSA

https://www.youtube.com/channel/UCI_4fJYfLTRP4mDxM_gn9VA

ROCK PROGRESSIVO E EXPERIÊNCIA ESTÉTICA

https://cutt.ly/CanalRockProgressivoeExperienciaEstetica

SOFOCINE: FILOSOFIA E CINEMA

https://cutt.ly/CanalSofocineFilosofiaeCinema

A ARTE E O SÉCULO XX

https://cutt.ly/CanalAArteeoSeculoXX

A MÁQUINA DO MUNDO

https://www.youtube.com/channel/UC6mFUqcfWSAK2BjiefxvGpw

ROCK PSICODÉLICO E EXPERIÊNCIA UNDERGROUND

https://www.youtube.com/channel/UCTDEtMMPMzhIllocUsXOCTg

THEATRUM PHILOSOPHICUM

https://www.youtube.com/channel/UCq20ZWbKBwmnL3pwsGANd0w

Texto: Giulio Carlo Argan.

Loading comments...